Um tempo depois, Paolo olhou para Glauco, quebrando o silêncio que tomava o corredor.
— Você avisou Amália? Perguntou, a voz baixa.
— Não… Glauco respondeu, passando a mão pelos cabelos. — Ela estava sozinha, achei melhor esperar um pouco.
— Vou falar com Ana e deixá-la com Amália. Nós dois ficaremos aqui com você. Disse Paolo a Laerte, decidido.
— Não precisa… eu posso ficar sozinho.
— Nós vamos ficar. Insistiu Glauco, firme. — Como tem as crianças, elas ficam em casa, e nós ficaremos aqui por vocês. Assim que ela acordar e puder receber visitas, elas virão vê-la.
Laerte respirou fundo, o olhar fixo em algum ponto do chão.
— Obrigado. Murmurou, a voz embargada, quase se apagando.
Paolo se levantou e saiu apressado para levar Ana até a mansão Bergamo.
Enquanto isso, Glauco ligou para Amália, explicando com calma que Ana iria até lá para ficar com ela, pois ele permaneceria no hospital com Laerte, pois Natália havia sido internada.
Amália ficou em choque no primeiro momento. O coraçã