Algumas semanas depois ...
Laerte e Natália estavam arrumando as malas para uma viagem de uma semana a Milão.
— Vou até a empresa, tenho uma reunião com Glauco e um fornecedor de combustível árabe. Não vou demorar. Disse Laerte, beijando os lábios de Natália.
Com certa dificuldade por causa da barriga e dos pés inchados, ela demorou um pouco para ajeitar as coisas. Desceu as escadas com cuidado e foi até a cozinha. Lá, conversava com a governanta da casa quando sentiu um desconforto.
— A senhora está bem? Perguntou a mulher, percebendo a mudança em seu semblante.
— Apenas um mal-estar. Respondeu Natália, levando a mão à barriga e tentando sorrir. Levantou-se para voltar à sala, mas a cor foi sumindo de seu rosto. Seus lábios empalideceram.
— Oh, meu Deus! Exclamou a governanta, assustada, amparando-a antes que caísse. — Senhora? Chamou, aflita, abanando o rosto de Natália, que já não reagia.
A mulher começou a gritar pelo segurança, e o homem entrou esbaforido.
— Chame o patrão e um