Glauco chegou em casa e abriu a porta com um suspiro pesado. Assim que entrou, Amália veio ao seu encontro, os olhos aflitos.
— Onde estão as crianças? Perguntou ele, após beijar rapidamente os lábios dela.
— Dormindo. Respondeu, um pouco tímida.
Ana estava parada no meio da sala, aguardando notícias. Glauco fechou a porta e caminhou até o sofá, mas nenhum dos três conseguiu sentar. Ele procurava as palavras certas, tentando disfarçar a preocupação que o corroía por dentro.
— Não se preocupem, ela está bem. A pressão já estabilizou, foi uma perda de potássio. Ela vai ficar em observação, mas está fora de perigo. Disse, aproximando-se de Amália e a abraçando.
— Você está com fome? Perguntou ela, tocando o rosto dele com ternura.
— Estou... vou tomar um banho. Prepare duas marmitas, vou levar para Paolo e Laerte. Vou ficar lá com eles.
— Claro. Respondeu Amália, vendo-o se afastar pelas escadas.
— Eu te ajudo. Disse Ana, indo para a cozinha.
Amália ficou parada, olhando enquanto ele sub