Os dias seguiram tranquilos, e Laerte, com relutância, deixou Natália sob os cuidados da equipe do hospital. Ana, Amália e ele se revezavam para que ela nunca ficasse sozinha. Glauco e Paolo também faziam visitas frequentes, e até os pais de Natália vieram vê-la, emocionados ao encontrá-la mais forte a cada dia.
Era um domingo de manhã quando Natália sentiu as primeiras contrações. Faltavam apenas duas semanas para completar as quarenta semanas de gestação. Mas Eleonora não quis esperar, em menos de meia hora, veio ao mundo cheia de vida e força.
Quando Laerte chegou ao corredor, só deu tempo de ouvir o primeiro choro. Entre a primeira contração e o nascimento, tudo aconteceu tão rápido que ele mal acreditava. Assim que Amália o avisou, ele veio correndo em sua moto direto da empresa. Abriu a porta da sala de parto a tempo de ver a enfermeira colocar a pequena Eleonora nos braços de Natália, que chorava emocionada.
Laerte ficou parado, atônito, com os olhos marejados. Aproximou-se dev