Summer: A Queda de um Mafioso

Summer: A Queda de um MafiosoPT

Romance
Última actualización: 2025-08-28
Luna B.  En proceso
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Resumen
Índice

Summer Monteiro acreditava que sua fé a protegeria de qualquer perigo. Mas tudo muda quando ela é arrancada de sua vida e entregue às mãos de Gael Martínez, o implacável Hades, um homem cercado por poder, violência e segredos sombrios. O que começa como medo e desespero logo se transforma em um conflito perigoso entre ódio e desejo. À medida que Summer luta para sobreviver, ela descobre que o coração de Gael, tão impenetrável quanto o mundo que construiu, guarda algo que ele mesmo não sabia existir: amor. Entre redenção e escolhas que podem mudar seus destinos, Summer precisará decidir se confia em sua fé ou se entrega ao sentimento proibido que ameaça unir — ou destruir — os dois para sempre. Uma história intensa de paixão, coragem e a força de uma mulher que edifica seu lar, mesmo diante das sombras. ⚠️ Alerta de Gatilhos: Esta obra contém cenas de violência, coerção, abuso emocional e físico, além de lutas pelo poder. Recomenda-se discrição aos leitores mais sensíveis.

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Capítulo 1

Prólogo

~ Hades ~

Mostro. Encarnação do mal. Assassino. Perigoso.

É assim que me chamam os homens fracos, policiais corruptos, vítimas que tiveram tempo de falar. Mas ouvir esses títulos saindo da boca dela tem outro peso. Na voz embargada da loirinha frágil, filha daquele desgraçado, cada palavra soa como uma faca cravando fundo, não porque machuca, mas porque excita.

Ela anda em círculos, no meio do porão úmido, os pés descalços sujando-se de poeira e frio. Seus olhos estão vermelhos, e o corpo, trêmulo. Ela se segura como pode — respira fundo, morde o lábio, enxuga as lágrimas com as costas da mão.

Há algo na forma como ela caminha, como se carregasse mais do que medo. Como se existisse dentro dela uma centelha idiota, mas viva, de que pode sair daqui. É quase fofo. Quase.

Ela não entende ainda, mas este porão é mais que um castigo, é um território marcado. Um lembrete de que ela está aqui porque desobedeceu, porque ousou me contrariar e porque tem o sangue de um homem que merecia pagar.

Se eu soubesse que aquele verme tinha uma filha, talvez tivesse escolhido outra forma de fazê-lo pagar, mas o destino é um sádico ainda melhor que eu. Agora ela está aqui e, gostando ou não é minha, mesmo que não me sirva para nada.

Ela se senta no canto, os joelhos contra o peito. Murmura sozinha palavras partidas, como se rezasse, seus dedos deslizam discretamente pelo cordão no pescoço. A pequena cruz de prata brilha por um instante sob a luz fraca do porão.

Há algo nela que prende meu olhar, algo que escapa da lógica. Uma teimosia silenciosa, uma coragem disfarçada de desespero e a ingenuidade, achando que Deus pode salvá-la daqui.

— Ele é um carcereiro... assassino... perigoso... — repete, como se estivesse tentando exorcizar o medo.

É quase doce e engraçado. Me aproximo o bastante para que minha presença pese no ar. Ela para, respira fundo, mas ainda não me vê.

Então, com a voz baixa e cortante como lâmina, eu quebro o silêncio:

— Então é assim que me vê?

A minha voz preenche o porão como uma lâmina atravessando carne. Baixa. Precisa. Fria.

Ela congela, seus ombros sobem de susto e os olhos se arregalam antes mesmo de virar o rosto. A reação é instintiva, medo puro, cru, sincero.

Ela gira o corpo devagar, com um tremor visível. Me encara como se estivesse diante da morte e talvez esteja.

— Você... — sua voz falha. Ela recua um passo, encostando-se na parede como se isso a protegesse.

— Eu o quê? — dou outro passo, encurtando a distância. Ela não responde, seus lábios se entreabrem, mas nenhuma palavra sai.

É isso que eu espero. Silêncio e rendição. Mas ela me surpreende. Respira fundo, mesmo tremendo, e segura meu olhar. Uma idiota corajosa ou apenas inconsciente do perigo.

— Porque matou meu pai? — ela pergunta. Baixo, firme o suficiente para irritar.

Dou uma risada seca. Ela não entende, ainda tenta buscar lógica onde só existe caos.

— Porque foi preciso e divertido.

Ela engole em seco sem desviar o olhar e é nesse instante que eu percebo que ela ainda tem esperança. Vou arrancar isso dela devagar. 

A decisão arde sob a pele, já fiz isso antes com outras. Com aquelas que também choraram, que também gritaram, que também resistiram antes de ceder. Mas ela é diferente, ainda não sei se é pela forma como desafia com o olhar mesmo tremendo, ou por aquele silêncio cheio de perguntas que não faz.

— Você viu o que não deveria ver, Mia Béla... — minha voz sai arrastada, venenosa — ...e agora me pertence e vai aprender a me temer.

Dou mais um passo. Ela recua, quase tropeçando. Mas não tira os olhos dos meus.

— E quando aprender... — abaixo a voz, roçando a sombra da ameaça em cada palavra — vai implorar para que eu não vá embora.

Ela engole em seco, e por um segundo vejo a centelha vacilar. É o começo de sua queda e eu vou adorar assistir.

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Prólogo
1. Noite de Tempestade
2. Hades o Don da Della Notte
3. Demônio
4. Mia Béla
5. A Fuga
6. Abaixando a Guarda
7. A primeira fagulha de luz
8. Sombras em guerra
9. Juntando-se ao Inimigo
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