 Mundo de ficçãoIniciar sessão
Mundo de ficçãoIniciar sessãoSara enfrentou um acordo brutal: trocar tudo o que lhe era caro pela sobrevivência de sua mãe. Ela o fechou com Alexander Grayson, dono do hotel mais opulento da cidade, um homem envolto em segredos. Começou como um simples pagamento, mas logo se tornou algo muito mais complexo; ele se viu cativado, enquanto ela sonhava apenas em escapar. Ele pensava que sua existência era estável, mas quando ela partiu para se reencontrar, tudo desmoronou. Agora ele precisa enfrentar o que o assombra. Será que o romance sombrio deles perdurará depois que os segredos forem revelados?
Ler maisGaiola DouradaSara segurava uma pequena bolsa, os dedos brancos de tanto apertar a alça. Desceu do ônibus enquanto os postes de luz começavam a acender no brilho do entardecer.A chave que Alexander lhe dera estava fria contra sua palma. Apressando-se, atravessou três quarteirões, os pés raspando no asfalto, até que um prédio elegante surgiu à vista, suas portas de vidro reluzindo.Um porteiro inclinou a cabeça, mantendo a entrada escancarada. Uma vez lá dentro, pisou no mármore liso do saguão – a luz refletindo no lustre por todo o chão. O elevador zumbia suavemente, subindo em direção ao décimo segundo andar.Girou a chave na fechadura do apartamento 1204; um leve clique soou quando a porta se abriu. O cômodo se estendeu assim que ela entrou – paredes claras combinadas com um sofá cinza-claro, janelas altas exibindo as luzes cintilantes da cidade lá fora.Ela deixou a bolsa cair. O som quebrou o silêncio. Sua respiração falhou, mal conseguindo se completar. Sara entrou na cozinha
Um Legado SolitárioAlexander ajustou a gravata, seus sapatos engraxados estalando ao entrar na sala de jantar de La Belle, com os lustres lançando uma luz suave sobre as toalhas de mesa brancas. Seus pais estavam sentados a uma mesa de canto, as pérolas de sua mãe brilhando, as abotoaduras de seu pai refletindo o brilho. Ele deslizou para seu lugar, enquanto o garçom servia vinho tinto em taças de cristal, o líquido girando.A sala de jantar vibrava com o tilintar dos talheres e conversas baixas. A mãe de Alexander, Eleanor, cortava seu bife, com o olhar penetrante. "Você está atrasado, Alexander", disse ela, com a voz cortante, largando a faca. Ele tomou um gole de vinho, a taça fria na mão. "A reunião foi longa." Seu pai, Richard, inclinou-se para a frente, o relógio brilhando."Sempre uma desculpa, você precisa priorizar a família." Alexander apertou o maxilar, pousou a taça, a base tilintando suavemente. "Eu administro um hotel, não um clube social." Eleanor franziu os lábios
Uma Negociação DesesperadaSara estava do lado de fora do consultório de Alexander, seus dedos amassando a conta do hospital, números vermelhos, $ 12.347, piscando em sua mente. Seu uniforme desbotado grudava em sua pele úmida, tênis arranhando o chão polido. Ela bateu, o som estridente, sua respiração ofegante enquanto esperava, o coração batendo forte.A porta se abriu, Alexander apareceu com uma camisa impecável, mangas arregaçadas, gravata frouxa. Seus olhos escuros a examinaram, estreitando-se ligeiramente. "Sara, está tarde", disse ele, encostando-se no batente, a voz suave. Ela ergueu a conta, as mãos trêmulas. "Minha mãe está morrendo, isso vence em seis dias, preciso de ajuda." Ele se afastou, fazendo sinal para que ela entrasse. Ela entrou, o consultório amplo, mesa de mogno, cadeiras de couro, as luzes da cidade brilhando através das janelas altas. Ele fechou a porta, o clique alto. "O que você está oferecendo?", perguntou ele, de braços cruzados, olhar firme. Sara senti
Uma Porta FechadaSara agarrou uma conta de hospital amassada, seus tênis arrastando na calçada rachada enquanto corria para um ponto de ônibus. Sua jaqueta desbotada pendia frouxa, sua respiração embaçada pelo frio da manhã.Ela embarcou no ônibus, colocando moedas na fenda, e sentou-se perto de uma janela, os números vermelhos da conta, $12.347 dólares, queimando em sua mente. Ela olhou para a cidade passando rapidamente, seus dedos torcendo a borda do papel.O ônibus parou com um rangido em um subúrbio tranquilo, gramados bem cuidados se estendendo sob um céu cinzento. Sara desceu, alisando a jaqueta, e caminhou até uma casa com portão, sua fachada de tijolos à vista. Ela apertou o interfone, com a mão tremendo."É a Sara", disse ela, em voz baixa. Um zumbido soou, o portão se abrindo com um clique. Ela subiu o caminho de pedra, segurando a nota com mais força, e bateu na porta polida. A irmã de seu pai, tia Linda, abriu-o, com a blusa de seda impecável e os olhos semicerrados."S
Uma Gaiola DouradaUm ritmo de clique-claque seguia Alexander Grayson enquanto ele se movia pelo piso frio de mármore do saguão do hotel. O corte do terno era elegante, a gravata, cerrada. Ele observou a cena, pessoas chegando, malas sendo carregadas, antes de parar ao notar Sara limpando diligentemente perto de uma parede, seu trabalho atraindo seu olhar. O tecido gasto de suas roupas de trabalho cedeu; as palmas das mãos estavam em carne viva onde ela estivera esfregando. Ele fez uma pausa, um músculo saltando na bochecha, e então caminhou em direção à frente, rabiscando seu nome em formulários com linhas rápidas e firmes.De seu escritório no alto de um prédio, Alexander observava as luzes da cidade enquanto se preparava, sua mãe estava chamando. O nome dela apareceu na tela, então ele atendeu com um gemido. "Jantar no La Belle", ela declarou rapidamente. "Nem pense em faltar; temos coisas para discutir, sua vida, principalmente." Uma dor de cabeça surgiu atrás de seus olhos enqu
O Peso da PreocupaçãoO mármore do saguão do hotel ardia nos joelhos de Sara enquanto ela esfregava a escova. Limpador de limão fez cócegas em suas narinas; ela se inclinou para o esforço, determinada a vencer a marca.A escova parecia sólida em suas mãos, suas mãos ásperas pelo trabalho. Acima, cristais brilhavam enquanto uma festa acontecia, risadas ecoavam nos tetos ornamentados ao lado do tilintar dos copos.Um cacho úmido grudou na testa de Sara enquanto ela afastava os cabelos rebeldes para trás, os olhos se voltando rapidamente para os números brilhantes sobre a recepção, nove horas. Restavam mais duas horas, mas os pensamentos se voltavam para sua mãe, um impulso reconfortante de volta para casa.Sara lutou para enfiar a chave na fechadura de seu apartamento apertado, um lugar longe dali. Sua mochila parecia uma pedra pressionando-a. Um odor forte e medicinal pairava no ar, junto com o cheiro de concreto molhado.Um silêncio se instalou enquanto ela se movia, contornando o pa






Último capítulo