Depois de três anos de namoro e quatro anos de casamento, somando sete anos de relacionamento, Sandro Marques acabou se deixando levar pelas mentiras da amante e, cegamente, levou Isabela Lopes ao tribunal. — Você admite sua culpa? — Perguntou ele, frio e impassível. Ao ouvir essas palavras, Isabela sentiu seu coração se despedaçar. No entanto, com determinação, ela provou sua inocência diante dos juízes e, ao desmascarar a verdadeira face da amante, foi libertada sem nenhuma acusação. Naquele instante, com a alma pesada, ela se virou para ele e disse: — Sandro, vamos nos divorciar. — Isabela, não se arrependa! — Ele respondeu, certo de que ela voltaria, achando que tudo não passava de um desabafo temporário. Algum tempo depois, ao encontrá-la por acaso, ele perguntou: — Veio me procurar para reatarmos? — Ah, claro. Só pode estar delirando, Sandro. Melhor dar uma passada no hospital, quem sabe até no psiquiatra. — Respondeu ela, sem piedade. Nas vezes em que brigavam, ela sempre voltava depois que a raiva passava, mas dessa vez ele esperou... E esperou por muito mais tempo do que imaginava. Quando ela finalmente reapareceu, já era uma advogada de renome, ao nível dele, e enfrentou ele de igual para igual em uma audiência. Sandro percebeu que ela havia mudado, que não era mais dele, e então o desespero tomou ele. — Isa, eu ainda te amo, por favor, volte para mim! — Ele implorou. Isabela, agora segura e inabalável, respondeu com firmeza: — Eu mudei para ser melhor, Sandro, mas não foi por você. E completou, passando por ele com uma postura confiante: — Saia da minha frente, Sr. Sandro. Não bloqueie meu caminho até o lugar onde mereço estar.
Ler maisLeonardo usou a tática da provocação de propósito.Clara, que já estava de cabeça quente, caiu direitinho.— E agora? Já fiz ela ir embora com raiva.— Se você quiser, posso te ajudar a trazer ela de volta... Com um truque. — Sugeriu Leonardo.— Um truque? — Clara olhou para ele, confusa.— É, truque mesmo. Com essa sua atitude, por que ela voltaria só para te agradar? — E, para falar a verdade, Leonardo tinha razão.Clara, mesmo contrariada, acabou achando que fazia sentido. Pensou que podia tentar conviver com Isabela. Se ela fosse realmente uma mulher ruim, teria argumentos para dizer aquilo para o seu irmão. Mas se não fosse, então talvez desse para aceitar ela como cunhada.Ela não queria brigar com o irmão por causa daquilo.— Então vai lá, engane ela com o seu truque. — Disse Clara, por fim, respirando fundo.Leonardo sorriu, satisfeito.— Você tem que ser esperta. Ela é advogada, não é boba. Observe de longe, sem bater de frente.Ele falava como se estivesse do lado da Clara, m
— Por que parou...?Isabela parou de repente, e Leonardo ficou sem entender. Mal tinha perguntado isso, viu Clara na porta. E ela também os tinha visto.Ela ergueu a sobrancelha e veio até eles, disse com um tom cheio de sarcasmo:— Já tem meu irmão, e continua dando mole para os outros, hein?— Você entendeu errado, a gente é colega de trabalho, só aconteceu de sairmos juntos. — Leonardo logo explicou. — Mas, fala sério, o que você está fazendo aqui?— Vim atrás de você. — Ela deu as costas e falou como se fosse a coisa mais natural do mundo. — Vai comigo jantar.Se fosse antes, Leonardo nem teria dado bola para ela.Quem ela pensava que era, falando daquele jeito?Ainda com aquela pose de mocinha rica e mimada.Mas, para garantir que Isabela fosse bem tratada pela Clara, ele acabou aceitando.— Para onde a gente vai?— Entre no carro. — Ela entrou no carro, sem esperar respostas.Leonardo olhou para Isabela e perguntou:— Quer ir junto? Aproveita para conversar direito com ela. Ela n
Jorge a beijou com ternura por todo o corpo.No calor do momento, ele sussurrou muitas palavras apaixonadas em seu ouvido.Isabela ficou totalmente entregue a ele, seguindo seu ritmo como se estivesse nas nuvens, seu corpo e mente eram acariciados com delicadeza. Aquele conforto profundo, que parecia penetrar até os ossos, fez com que ela soltasse gemidos baixos.Na manhã seguinte, Isabela estava animada, parecia uma flor recém-regada, radiante e vibrante.Jorge assumiu o papel de "dono da casa" e preparou o café da manhã para ela. Depois de comer, ela foi trabalhar.Antes de sair, Jorge insistiu em um beijo. Isabela deu um beijo rápido nele, um beijo de despedida, e conseguiu sair de casa sem problemas.Aquela paz durou uma semana inteira.Durante aqueles dias, Isabela e Jorge viveram um relacionamento doce e intenso, como mel e óleo, inseparáveis e apaixonados.Mas Jorge não era realmente um "dono da casa". A empresa tinha um assunto importante para ele resolver e ele precisou viajar
Jorge sorriu.Ele fingiu estar tão inocente e coitado justamente porque, no fundo, aquilo que o Sandro disse sobre os sete anos realmente o incomodava.Afinal, quantos períodos de sete anos cabiam numa vida?Sete anos de relacionamento... Mesmo que o amor tivesse acabado, ainda existiam as lembranças daqueles sete anos.Ele apertou um pouco mais a mão de Isabela.— A gente vai ficar junto para sempre.Isabela sorriu, mas não respondeu.Ela acreditava que o futuro não deveria ter limites.Se eles chegassem até o fim, seria uma sorte. Se não chegassem, também não haveria arrependimento.Diziam que o casamento era uma prisão... Mas, se a gente mudasse a forma de encarar, no fim das contas, a certidão de casamento era só um pedaço de papel.Claro, já que tinha escolhido entrar naquela "prisão", ela faria bem o seu papel.— Vamos comprar flores? — Ele perguntou.— Vamos. — Respondeu Isabela.Eles foram juntos até a floricultura e compraram flores frescas.Ao voltarem para casa, Isabela jogo
— Isa, eu...— Não me chame assim, você não tem direito. — Isabela falou, puxando a mão de Jorge. — Vamos embora.— Tá bom. — Jorge respondeu tranquilo.Quando passaram perto de Fabiano, Isabela falou com ele:— Diga para a Vivi que eu vou sair antes, depois eu volto para ver ela.Fabiano olhou para ela e depois para Jorge, ao lado dela:— Vocês realmente casaram?— Sim, casamos. — A voz da Isabela não foi alta nem baixa, mas clara o bastante para todo mundo ouvir.Fabiano ficou meio irritado, coçando a cabeça:— Beleza, eu vou contar para a Vivi.Ele lançou um olhar para Sandro, que estava com o rosto branco feito papel.Gabriel também ficou chocado.Se o certificado de casamento podia ser falso, naquele momento, com as palavras da Isabela, não tinha mais dúvidas: era verdadeiro.Por um momento, o estacionamento ficou em silêncio, só se ouvia o leve som da porta do carro sendo aberta pelo Jorge para Isabela.O carro começou a andar devagar, passando por eles, e Jorge lançou um olhar g
Sandro levantou o olhar e viu uma silhueta conhecida se aproximando na penumbra. Conforme a luz foi clareando, ele reconheceu o rosto da pessoa que vinha.Era Isabela.Por que ela tinha vindo?— Ufa... — Gabriel soltou um suspiro pesado de alívio.Enquanto Sandro conversava com Jorge, ele tinha mandado uma mensagem para Fabiano, pedindo para que ele mandasse a Isabela vir até a garagem rapidinho.Ele não conseguia controlar aquela situação.Quando Isabela recebeu a notícia, veio correndo, com Fabiano logo atrás dela.Ela chegou junto de Jorge e perguntou, apressada:— Está machucado?Ela o examinou rapidamente, cheia de preocupação.Jorge balançou a cabeça, fingindo estar fraco e indefeso:— Você chegou na hora certa, não levei nenhum golpe.— Isa... — Sandro falou com a voz rouca, presa na garganta. — Fui eu que me machuquei.Jorge lançou um olhar frio para ele, com um leve sorriso no canto da boca, e retrucou:— Não foi você quem começou a briga?Sandro franziu a testa, meio sem reaç
Último capítulo