Capítulo 21 – Ecos da Guerrar

O som dos tiros ainda reverberava nos meus ouvidos. Era como se o mundo tivesse congelado no exato momento em que Barış caiu no chão, o corpo mole, os olhos arregalados ainda tentando entender que estava morto.

O sangue escorria pelo assoalho da casa abandonada, formando poças ao redor do corpo que, até minutos antes, ameaçava destruir tudo que eu amava. Eu estava de pé, paralisada, as pernas trêmulas, o coração acelerado batendo no peito como um tambor de guerra.

Mehmet largou a arma. Caminhou até mim devagar, os olhos cravados nos meus como se eu fosse a única coisa que restava no mundo. E talvez fosse.

— Acabou — ele disse, sua voz rouca, quase irreconhecível.

Eu apenas balancei a cabeça. Não consegui dizer nada. Me joguei nos braços dele como alguém que volta à superfície depois de quase se afogar. O cheiro da pólvora, do suor dele, da adrenalina… era tudo real demais.

Ayla se aproximou, nos observando com um misto de alívio e culpa. Ela carregava a expressão de quem já viu muito,
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