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Sofia acordou gritando às 3h33 da madrugada, **as veias dos braços brilhando dourado sob a pele**. Elena correra para o quarto da menina, **encontrando-a arranhando os próprios braços como se quisesse rasgar a pele fora**.

— **Para, querida, você vai se machucar!**

— **Está dentro de mim!** Sofia chorava, **arqueando as costas de forma não natural**. — **Ele disse que vai me transformar numa deles!**

Vittorio entrou com uma seringa cheia de líquido turvo.

— **Isso vai acalmar você** — mentiu, **sabendo que era apenas um paliativo**.

Quando a agulha penetrou, **o dourado recuou por alguns segundos** – antes de voltar mais forte.

Padre Matteo chegou sem avisar, **seu sobretudo encharcado de chuva**. Trazia uma maleta de couro desgastado **que cheirava a terra de túmulo**.

— **Você demorou demais** — Vittorio o recebeu no escritório, **as cortinas fechadas**.

— **Tive que desenterrar algumas coisas primeiro** — o padre respondeu, **abrindo a maleta para revelar três ampola
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