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A explosão de energia **arremessou Vittorio contra a parede**, estilhaçando vidros e mármore. Quando a visão voltou, o cenário era de caos:

- **Os guardas de Ferrante gritavam**, segurando os olhos que sangravam

- **As paredes da torre tremiam** como sob um terremoto

- **No centro da sala, Alonso flutuava a meio metro do chão**, **seus olhos e boca emitindo um brilho dourado intenso**

— **Alonso!** Vittorio engatinhou em direção ao filho, **a pistola perdida em algum lugar nos escombros**.

Ferrante riu, **sua adaga ritualística ainda em punho**:

— **Muito tarde, Corvinus. O ritual está completo!**

Foi quando **Sofia abriu os olhos.

As amarras da menina **queimaram como papel**, revelando **marcas circulares nos pulsos onde o sangue parou de fluir**. Ela se levantou com uma graça sobrenatural, **seus próprios olhos refletindo o dourado de Alonso**, mas em tons mais profundos, **como ouro velho**.

— **Você mentiu** — acusou Ferrante, **recuando pela primeira vez**. — **
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