Kathryn e seu melhor amigo Chand sempre foram humilhados e desprezados na época da escola, eles entram no curso mais concorrido da universidade e sabem que as coisas não vão melhorar por um simples fato: eles são ômegas, acostumados as inúmeras zombarias eles conseguem achar graça da desgraça em que vivem e conseguem se divertir muito, muitas vezes rindo dos próprios infortúnios. Para evitar confrontos desnecessários com os outros lobos, eles sempre encontram um lugar onde podem se manter invisíveis e longe de seus algozes. Kathryn não faz ideia que despertou o amor do tímido e charmoso Luan Moonroe, através desse amor Luan vai transformar dias difíceis em oportunidades para demonstrar todo o amor que ele sente por ela, Luan junto com sua irmã Ayla e seu melhor amigo Natsuki, aos poucos conseguem entrar na vida desses melhores amigos, formando uma amizade incrível que vai romper preconceitos e se consolidar em um elo forte de amor e apoio. Quando Kathryn faz dezoito anos seu companheiro destinado aparece fazendo sua vida virar de cabeça para baixo, será que o amor do Luan vai ser capaz de vencer até mesmo o vinculo de companheiros destinados? Através da Lua é uma história de amor em suas diversas facetas, é a compreensão mais profunda sobre amar alguém verdadeiramente!
Leer másAcordei assustada com o alarme do meu celular tocando no último volume “Faint” do Linkin Park, minha falecida mãe é responsável pelo meu gosto musical, então meu pai normalmente não reclama, mas o rock alto às seis horas da manhã em plena segunda-feira, de imediato, sei que ele vai bater na porta do meu quarto irritado me mandando desligar, ainda meio dormindo tento encontrar meu celular no criado mudo, sem sucesso, agora lembro, na noite anterior deixei o celular na escrivaninha para me obrigar a levantar e não me atrasar para o primeiro dia de aula na universidade, levanto mais rápido que posso, mas meu pai já está na porta com um super mau-humor, gritando:
“Kathryn desliga isso agora ou vou arrebentar seu celular e não vou comprar outro”.
Com calma, respondo: “Desculpe pai, eu não estava encontrando ele para desligar” desligo e respiro fundo, já sei que o café da manhã será olhando para o rosto irritado dele. Meu pai é um homem incrível e tranquilo, claro, quando eu não o irrito logo de manhã.
Tomo um banho rápido, coloco as roupas que antecipadamente havia separado na noite anterior, um jeans, baby look rosa e minha sapatilha preta, passo um gloss transparente com tom rosado nos lábios e desço as escadas do segundo andar que levam a cozinha.
Meu pai já preparou café fresco e waffles com creme de avelã, mesmo um pouco irritado, não deixo de reparar como ele é fofo comigo, afinal esse é meu café da manhã preferido e ele fez isso para que eu tivesse um inicio de dia feliz para enfrentar meu primeiro dia de aula na universidade ULC.
Não consigo resistir o quanto meu pai é atencioso e dou um abraço apertado nele o chamando pelo seu nome: “Bom dia, Sr. Badar Iffei, perdoe sua pobre filha por irrita-lo logo pela manhã”. Olho para ele piscando varias vezes as pálpebras, ele finalmente me dá um sorriso e responde: “Bom dia minha pequena, não estou irritado, coma e corra para a aula”. Obedeço como se fosse uma ordem militar, imediatamente me sentando e comendo com ele. Assim que termino, pego minha bolsa e vou para o ponto de ônibus, pensando em como será meu dia.
Acredito que a maioria das pessoas da minha idade estariam animadas com essa nova fase de suas vidas, mas eu não, os três últimos anos no ensino médio foram para resumir em uma única palavra ... difíceis, e a cidade, ou melhor, a matilha onde moro, a Matilha Luz Cinérea, tem apenas uma universidade, então vou encontrar a maioria das pessoas que me desprezavam e me humilhavam na escola pelos próximos quatro anos, mas para meu consolo meu melhor amigo Chand vai estar lá comigo, no mínimo sofreremos juntos.
Assim que o ônibus chega, sento no assento da janela, coloco meus fones e vou o caminho todo pensando em quanto me dediquei para conseguir a vaga no curso de designer de moda da ULC, é o curso mais concorrido da universidade, pois nossa matilha tem dois dos maiores grupos de vestuário do país, o grupo Moonroe e o grupo Lorrant, que se dedicam em vários seguimentos da moda, conseguir trabalhar como estilista em uma das empresas desses grupos é um dos meus sonhos.
Quando chego, vejo Chand me esperando no ponto para entrarmos juntos, felizmente partilhamos do mesmo sonho e faremos o mesmo curso.
Chand Munir é um garoto de cabelos marrom chocolate, olhos castanhos-claro, magro e tem 1,73 de altura, não chama muita atenção com seu visual, porém ficar ao lado dele é rir e gargalhar o tempo todo, ele é uma criatura muito animada e divertida, mesmo nós dois sendo ‘os excluídos’, ele consegue achar graça da desgraça em que vivemos.
Eu também não chamo atenção, sou magra, com 1,67 de altura, meus cabelos são negros e compridos na altura da cintura, normalmente faço cachos nas pontas, meus olhos são azuis iguais aos da minha falecida mãe, aliás, eu e ela éramos muito parecidas, com as mesmas feições delicadas. Mas a razão que me conecta ao meu amigo Chand e nos faz excluídos e páreas não é nossa aparência, mas sim a nossa classificação de lobo, nós dois somos ômegas.
Recebemos a classificação da matilha assim que nascemos, cada classificação de lobo tem cheiro característico e cor de olhos específicos, mesmo o lobo que habita em nós despertando apenas depois dos quatorze anos, assim que um bebê nasce na matilha, durante as primeiras vezes em que ele abre seus olhos, os olhos do seu lobo refletem através dos olhos do bebê, com o vislumbre dos olhos do lobo dá para determinar com certeza a classificação do lobo.
A patente mais alta dos lobos são os alfas, seus lobos são negros de olhos normalmente vermelhos, porém em raras exceções podem ter olhos verdes escuros, são lobos extremamente fortes e com uma personalidade forte de liderança, mas uma matilha possui apenas um alfa governante, que herda o cargo de seu pai ou é o lobo mais forte da matilha.
A segunda classificação são os lobos Betas, com lobos cinzas escuros e olhos amarelos escuros, são lobos fortes e leais, por isso sempre um lobo beta é escolhido como segundo em comando dentro do governo da matilha.
A terceira classificação são os lobos Gamas, com lobos castanhos escuros e olhos pretos, são lobos fortes e normalmente quem nasce dentro dessa classificação trabalha como guerreiro na matilha, mesmo as fêmeas com essa classificação trabalham na área de segurança.
E por último, sendo a classificação mais baixa dentro da matilha, estão os ômegas, com lobos castanho-claro e olhos igualmente castanhos, são lobos fracos que normalmente fazem o trabalho que ninguém quer fazer, é difícil um ômega conseguir alcançar grandes feitos ou ter profissões de alto escalão.
Mesmo eu e o Chand sendo ômegas, resolvemos lutar por nossos sonhos e entramos no curso de designer de moda, só a Deusa da Lua sabe o que nos aguarda, mas só temos dezessete anos, o que mais podemos fazer se não lutar e dar o máximo pelo que queremos.
Felizmente o Chand e o Lowell tinham amor de sobra para dar e quando o Maccon encontrou uma garotinha ômega de dois anos abandonada nas fronteiras da matilha, imediatamente os dois a levaram para casa e cuidaram dela.Ela é a filha que completava a família deles, em poucos dias eles se transformaram em pais incríveis e conseguiram os documentos que legalizavam a Phoebe Hart Muniz como filha deles.Neste domingo a pequena Phoebe completava cinco anos e enquanto o Luan e meu pai soltavam pipa com meus pequenos lobinhos, eu e o Chand preparávamos o jardim lateral da casa da matilha para fazer um churrasco.A Ayla e o Natsuky decoravam o espaço enchendo de balões cor de rosa, colocaram uma mesa com um bolo lindo cheio de confeitos coloridos com uma vela de número cinco em cima.Chand olhando toda dedicação dos dois pergunta ao Natsuki: “Natsuki quando você vai fazer um lobinho também?"Mas a resposta veio da Ayla: “Nem de ideia Chand, ainda não viajei para conhecer o Japão nem fui para Ma
Acordei com uma mordida no pescoço, abri os olhos e ele estava sem camisa, com o corpo inclinado em cima de mim, essa realmente é a visão perfeita para eu começar meu dia.Empurrei ele para o colchão e ele caiu de costas, me puxando para cima dele, mordi o pescoço dele também e falei: “Você está tentando me provocar, bebê?”Ele deslizou as mãos pelo meio dos meus cabelos, puxando levemente antes de responder: “Claro que não, meu amor, eu estou tentando fazer outras coisas com você”Atacando minha boca e me beijando como se o mundo fosse acabar, mas algumas coisas mudaram nesses quatro anos, porque no auge do nosso beijo, que estava me levando a loucura, escuto duas vozes em plena sincronia: “Papai, papai!”.E duas criaturinhas com três anos já estavam subindo na nossa cama, puxando meu companheiro tão lindo de mim.“Papai, você prometeu”. O Ayden fala impaciente, puxando ele pelo braço enquanto a Mayla o puxa pelo outro braço, dizendo: “Vamos logo, papai, o vovô Badar já chegou com as
“Lowell cadê o Chand?" ele me olha aflito e aponta: “Ele está ali com a família dele”.Olho na direção que ele aponta, mas o Chand está de costas, pego as mãos do Luan e puxo ele junto comigo para falar com o Chand.Assim que chego perto todos da família do Chand falam as mesmas três palavras, eu seguro o ombro do Chand e viro ele para me olhar.Sou tomada pelo choque: o olho direito do Chand está inchado com um hematoma roxo escuro, o canto esquerdo da boca dele tem uma ferida enorme e seus lábios estão inchados, eu seguro a cabeça dele e pergunto chorando ao ve-lo assim: “Quem fez isso com você? Me fala Chand?”Ele baixa o olhar e as lágrimas escorrem dos olhos dele também, eu abraço ele, nunca tinha visto alguém assim com o rosto tão ferido, e meu peito doí de ver uma pessoa que eu amo tanto machucado desse jeito.Soltei ele do abraço e enxuguei as lágrimas dele com meus polegares, esperando ele me responder e diante do silêncio dele o Luan deu um comando Alfa: “Responda sua Luna C
No início da tarde fomos para a casa da matilha, entramos no quarto do Alfa e juro que quase cai de costas, era enorme e impressionante.Tinha duas araras com roupas para escolhermos, na arara feminina cinco vestidos longos da mesma cor vermelho-escuro então escolhi um com estilo sereia, alças finas, nas costas a fio das alças cruzam pelo decote, ficou lindo em mim.A marca que o Luan fez no meu pescoço ainda estava vermelha se destacava na minha pele branca combinando com o vestido.O Luan escolheu um terno preto slim fit lindo com uma camisa branca, assim que vi que a camisa tampava a marca que eu tinha feito nele fiquei um pouquinho decepcionada.Ao ver minha decepção Luan foi até o closet e voltou vestindo uma camiseta da cor do meu vestido com gola canoa deixando minha marca nele totalmente visível e colocou o terno por cima: “Feliz agora, meu amor, toda a matilha vai saber que minha Luna também me marcou”Ele me segurou pelo queixo e me deu um selinho, mas não se contentou só co
Luan interrompe meus pensamentos: “Amor, realmente preciso te perguntar algumas coisas – ele me olha com curiosidade - por que você escondeu quem você realmente é? E você é realmente filha da Deusa da Lua? Eu vou entender se você não puder contar, mas somos companheiros e nunca trairia sua confiança ou contaria nossas conversas para alguém, isso eu te prometo, tudo que você me contar vai morrer comigo”.Eu sei que posso confiar nele, sei o quanto ele é leal e sinto que ele deve saber: “Luan eu não sabia que tipo de loba eu tinha até minha primeira transformação, achava realmente que era um ômega, quando me transformei minha mãe me disse para nunca mostrar minha loba a ninguém, por eu ser diferente os outros lobos me matariam, ela me disse que eu só poderia correr em minha forma de lobo quando meu companheiro me marcasse, ela não me disse que eu não era um ômega".Luan prestava atenção em cada palavra enquanto comíamos nosso café da manhã: "Mas no dia que o Lucian me atacou eu entrei e
O hotel Marriott fica a quinze minutos da casa da matilha, o Luan não faz nenhuma pergunta sobre a minha loba, nem o porquê de eu tê-lo marcado tão de repente como eu fiz. Ele só conversa sobre o casamento e como ele está surpreso com o rumo que tudo tomou.Fazemos o check-in no hotel, entramos no elevador e quando as portas do elevador se fecham, o Luan me prende na parede do elevador me beijando na boca com um desejo incontrolável.Ele me agarra pela cintura, a outra mão ele coloca na minha mandíbula e fica passando o polegar no meu lábio inferior ao mesmo tempo em que me beija.As portas do elevador se abrem no último andar, ele me tira de dentro do elevador me puxando para fora sem parar de me beijar, ele desce a mão que estava na minha cintura para o meu quadril e me levanta me encaixando em sua cintura fazendo minhas pernas se enrolarem em volta do seu corpo.Eu envolvo meus braços em volta do seu pescoço, ele solta minha mandíbula e passa o braço por toda a extensão das minhas
Último capítulo