A VETERINÁRIA DO ALFA SOMBRIO

A VETERINÁRIA DO ALFA SOMBRIOPT

Lobisomem
Última actualización: 2025-08-09
Bianca C. Lis  Recién actualizado
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Resumen
Índice

“Há duas formas de fazermos isto, raposinha… casar comigo e fingir ser minha Luna… ou eu a mantenho segura em uma cela.” Na noite em que ouviu a voz da mãe pela última vez, Haphel Keen também ouviu o rugido que a matou e o aviso que gelou seu sangue: “Você será a próxima, princesa.” Ferida e sozinha, carrega apenas o último pedido da mãe: encontrar Aiden Belmont. O Alfa Lycan mais temido não é o que ela esperava: alto, letal, com olhos dourados que a veem como presa. Uma dívida antiga liga seus destinos e Haphel é parte do pagamento. Ousada e desafiadora, ela arranca dele um sorriso perigoso: “E o que exatamente você quer de mim, Belmont? Está precisando de uma veterinária para o seu lobo?” Cercada por lobos que não sabem que é humana e presa ao Alfa sombrio que já a reivindicou, Haphel precisa escolher: fugir… ou se render ao jogo sedutor e letal que pode custar sua liberdade ou seu coração.

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Capítulo 1

CAPÍTULO 01 – DESTINO CRUEL

POV: HAPHEL

— Você não tinha o direito de fazer isso, mãe! — Gritei, a raiva queimando minha garganta como fogo. O volante tremia nas minhas mãos, a raiva me consumindo a cada palavra. — Como você pode fazer isso pelas minhas costas? Está decidindo sobre o meu futuro sem nem ao menos me consultar!

Do outro lado da linha, a voz dela vacilou, mas não cedeu. Eu podia sentir a tensão crescendo a cada segundo.

— Haphel, já te disse que estou fazendo o melhor para você. — Ela tentou se firmar, mas o desespero na voz dela era inconfundível. — Isso tudo foi um erro desde o começo. Você não pode mais voltar para a faculdade de veterinária, acabou!

O sangue ferveu em minhas veias, uma pressão crescente me esmagando o peito.

— Você não tem o direito de decidir isso por mim, mãe! — A raiva transbordava, e a frustração me apertava o peito como uma mão pesada. — Já tenho 21 anos! Eu sou capaz de tomar as minhas próprias decisões!

Ouvi um resmungo do outro lado da linha, e percebi que ela estava começando a perder o controle.

— Mas sou eu quem paga. — A voz dela soou mais fraca, carregada de um suspiro pesado. — Eu sei que você não entende isso agora, filha, mas tudo o que estou fazendo é para te manter segura.

Segura de quê? Contra quem? A pergunta pairava, ela nunca respondia. Apertei ainda mais o volante, os dedos dormentes pela pressão.

— Está me privando de ter um futuro, uma vida, amigos? Me fazendo viver nesta reserva como um animal, longe da sociedade. — Minha voz soou quase como um rosnado. O calor da raiva subia pelo meu corpo, mas eu não podia parar.

Havia uma pausa do outro lado da linha, ela respirava pesadamente.

— Se ao menos o seu pai estivesse aqui... talvez você compreendesse que... — Ela começou, mas eu não deixei.

— Mas ele não está mais aqui! O que há para compreender? — Minha voz tremia de ódio e dor. — Você está destruindo o meu futuro! É sobre a minha vida, mãe!

Fui enfática, as palavras saindo com tanta força que me senti exausta só de pronunciá-las. Ouvi ela suspirar, o som doloroso ecoando na linha,

— Você ao menos se importa com o que eu sinto, mãe? — A pergunta saiu quase sussurrada. — Por que não me diz logo por que está tentando me esconder do mundo?

O silêncio do outro lado foi longo, podia sentir o vazio se instalando na conversa.

— O mundo não é um lugar seguro, para você, Haphel. — Ela murmurou, cada palavra parecia pesar mais que o anterior. — Me escute, minha menina...

— Cansei de te escutar. — Falei com a voz carregada de exasperação, um gelo na ponta das palavras. A raiva e o desespero se misturavam em cada sílaba. — Eu te odeio... Odeio viver como uma prisioneira, odeio que o papai tenha me deixado nas suas mãos.

Do outro lado da linha, pude sentir o impacto das minhas palavras. A dor na voz dela foi quase palpável, mas a dureza que ela tentava manter não escondia o sofrimento.

— Haphel! — Ela respondeu, um soluço contido entre as palavras. — Prometi te manter segura, e como sua mãe, é isto que farei. Não quero te perder também, como perdi o seu pai!

Como se fosse tão simples assim... Eu sabia que a dor dela era real, mas a sensação de ser uma vítima o tempo todo estava me sufocando.

— Então me deixe ser livre. — Ameacei desligar o celular, meu dedo já pressionando o botão. Mas antes que pudesse, um som quebrado, algo como vidro se estilhaçando, cortou o ar da ligação. A tensão se enrijeceu dentro de mim. Em seguida, um uivo profundo e rosnados assustadores ecoaram, deixando um calafrio na minha espinha. — Mãe? O que houve?

Houve um segundo de silêncio, e tudo o que eu consegui ouvir foi a respiração pesada dela, quase ofegante, o som carregado de pavor.

— Mamãe? — Chamei, minha voz tremendo com a crescente ansiedade.

Ela suspirou pesadamente, o som de fundo parecia cada vez mais distante, e minha cabeça rodava tentando entender o que estava acontecendo.

— Droga, eles nos acharam. — Sua voz estava baixa, quase como um sussurro. Mas havia pânico ali, um medo de que eu jamais imaginei ouvir vindo dela. — Haphel, me escute, não volte para casa.

Não volta para casa? O quê? O meu corpo gelou, uma sensação de frio subindo pela minha espinha, as pernas trêmulas enquanto a adrenalina me invadia. Eu sabia que algo estava muito errado.

— O que? — Franzi o cenho, sem entender. A tensão na minha garganta parecia quase insuportável. — Do que a senhora está falando? Quem nos achou?

Antes que ela pudesse responder, um rugido monstruoso rompeu da ligação, tão profundo que pareceu atravessar o telefone. Eu quase caí para trás ao ouvir aquele som, uma sensação de pavor invadindo meu corpo inteiro.

Eu podia ouvir minha mãe gritar, e logo em seguida, uma série de sons de luta, gritos de dor que ecoaram pela linha, fazendo minha garganta se apertar. O ar parecia ter sumido de repente.

— Mãe? Mãe? Fala comigo. — Insisti, a voz falhando enquanto meu corpo se encolhia de medo. — Eu estou chegando, mãe... Por favor, responda.

— Ha...phel... — Sua voz estava fraca, como se estivesse sufocada. A cada palavra, a dor dela se espalhava por mim. — Não volte... Fuja... você precisa fugir.

Um estalo alto ecoou no ambiente, o silêncio foi total, e eu quase podia ouvir o meu coração disparando. Minhas mãos tremiam, meu corpo congelou, esperando algo. Então, uma respiração pesada invadiu a linha, e eu quase podia jurar que eram rosnados, um som profundo e ameaçador que me fez estremecer:

— Você será a próxima, Princesa. — A voz do outro lado era sombria, maligna, uma ameaça real que fez um arrepio percorrer minha espinha.

Quem ou que era aquilo?

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helena monteiro
o que posso dizer destes primeiros 21 capítulos? simplesmente...espectaculares! Bianca, já me cativou para mais uma história sua
2025-08-10 00:15:14
0
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̲C̲i̲l̲e̲n̲e̲ F͓̽a͓̽r͓̽i͓̽a͓̽s͓̽
Bora pra mais um livro dessa autora maravilhosa,sou apaixonada pelos seus livros e tenho certeza que esse novo lançamento será mais um sucesso estrondoso,já está salvo na minha biblioteca e com certeza estarei acompanhando capítulo por capítulo e mergulhando em mais uma história de amor e fantasia...
2025-08-09 21:02:50
0
21 chapters
CAPÍTULO 01 – DESTINO CRUEL
CAPÍTULO 02 – PERDENDO TUDO
03 – O PESO DO LUTO
04 – HOMEM MISTERIOSO
05 – SEQUESTRADA
06 – A DÍVIDA COM UMA FERA
07 – COMPLETAMENTE EXPOSTAS
08 – UMA HUMANA ENTRE LOBOS
09 – UMA PROPOSTA OUSADA
10 – CASE-SE COMIGO
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