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o homem por trás das sombras

As palavras saíram pelo meus lábios com doçura, ouvir as palavras dele me deixou mais feliz do que tudo.

— Eu também te amo — respondi, emocionada. — Mas para de se despedir.

— Eu não estou. Agora vem.

João segurou minha mão e me levou até o quarto. Assim que a porta se fechou, seus lábios encontraram os meus num beijo profundo, carregado de saudade e desejo contido. Seu toque era urgente, mas cheio de ternura. Me envolvi em seus braços, sentindo o mundo lá fora desaparecer.

Ele encostou a testa na minha, respirando fundo.

— Estava com tanta vontade de te beijar… e de te fude bem acima daquela mesa de escritório.

— João… — murmurei, sentindo meu corpo responder ao dele.

Ele me carrega ainda com os lábios encostados nos meus, me levando até a cama.

— Eu quero tanto você, bonequinha. Ele murmura chupando meus lábios…

— Eu também te quero tanto. Eu murmuro com o corpo formigando de prazer.

— Não fala assim em um sussurro, bonequinha, senão eu deixo de ser carinhoso e vou ficar faminto por você. Ele rosna passando os lábios pelo meu pescoço e deixando chupões.

— Então, mostre o quanto você me deseja. Eu digo gemendo com a sensação dos lábios dele no meu corpo.

— Bonequinha. Ele rosna baixo de prazer.

O membro dele duro encosta em mim e eu abaixo um pouco a calça dele segurando o pau duro na mão e movimento movimentos lentos e constantes.

— Isso, bonequinha. Ele geme enquanto chupa meu seio, e eu ofego.

— João. Eu murmuro aumentando a velocidade.

Ele me salta e se levanta e me olha com um olhar predador e volta a me beijar profundamente.

— Fica de quatro e empina bem esse rabo! Gostoso para mim, amor. Ele murmura dominante.

Eu já não pensava, só obedecia; a forma como ele mandava em mim me deixava ainda mais molhada. Eu rastejo pela cama, ficando bem empinada para ele.

— Que gostosa. Ele diz me agarrando pela cintura e entra fundo na minha buceta, e eu gemo. Ele puxa meus cabelos quando escuta meus gemidos, as mãos dele andam para minha cintura e a outra vai para meu peito apertado, passando o dedo no bico.

— Você entendeu o que eu disse? Você é minha! Amor. Ele rosna no meu ouvido, me fazendo gemer mais alto.

— Sim, amor, eu sou sua. Agora me fode gostoso. Eu murmuro mordendo os lábios.

— Rebola pra mim. Ele murmura no meu ouvido.

Eu delírio sentindo ele me foder mais forte.

— Aí, João, isso me fode gostoso.

— Você é minha putinha.

Ele continua a me foder gostoso e b**e na minha bunda, fazendo minhas costas arquearem; ele me puxa mais para trás.

— Ahhh.

— Fala que você é minha. Ele ordena, apertando minha cintura.

— Eu sou sua, eu sou só sua. Eu falo em voz alta.

Ele não para de meter e não demora para meu corpo todo tremer de desejo quando ele tira o pau da minha buceta e fica na minha frente.

— Abra essa boca e engole tudo, amor. Ele ordena com os olhos brilhando de desejo.

Eu abro minha boca, deixando ele entrar com o pau já pulsando.

— Goza gostoso, amor. Eu murmuro chupando ele mais forte.

— Porra, bonequinha, assim eu não vou aguentar. Ele fala com a voz rouca de desejo.

Ele treme com o orgasmo e j**a a cabeça para trás enquanto eu chupo o pau dele, engolindo tudo.

— Caramba, você é gostosa pra caramba — disse João, com aquele sorriso malicioso que só ele sabia dar.

— Você também — respondi, rindo baixinho, ainda ofegante.

Lambi os lábios, tentando recuperar o fôlego, e ele sorriu com ternura.

— Quer comer alguma coisa?

— Não… só quero deitar e dormir.

— Então dorme, bonequinha.

Me aproximei e o beijei de novo, com carinho. Ele retribuiu com suavidade, e nos acomodamos na cama.

— Boa noite, amor — murmurei.

— Boa noite, amor.

Pouco a pouco, meus olhos foram se fechando. Mas depois de um tempo, acordei com ele saindo do quarto. Me sentei na cama, confusa.

— O que será que ele foi fazer?

Peguei meu celular e olhei o horário.

— Ainda são 3h30 da manhã… Ah, deixa ele.

Tentei dormir de novo, mas o sono não vinha. Me levantei e saí do quarto, procurando por ele. Foi então que ouvi vozes vindas do quarto dos fundos. Me aproximei devagar, o coração acelerado.

— E aí, já está melhor pra me dizer quem mandou você tocar fogo no meu galpão? — a voz de João era firme, cortante.

Espiei pela fresta da porta e vi um homem todo sujo de sangue, tremendo.

— Desculpa, senhor… eu precisava do dinheiro. Uma mulher me ofereceu esse serviço.

Luan estava ao lado, tenso.

— Uma mulher? Que mulher?

— Ela não falou o nome… só disse que você saberia.

João cerrou os punhos.

— Ana.

Ele falou o nome com raiva, como se o simples som já fosse uma ameaça.

— O que vamos fazer com ele? — perguntou Luan.

— Mata ele. Não aceito traidores na minha equipe.

— Não me mata, senhor! — implorou o homem.

— Usa silenciador. Não quero acordar as meninas.

Luan apontou a arma para a cabeça do homem. Eu recuei, assustada. Lucas olhou para a porta e me viu.

— Caralho…

João saiu rapidamente e se aproximou de mim.

— O que está fazendo aqui, bonequinha?

— Eu estava te procurando — respondi, tentando manter a calma.

— Desculpa por te deixar sozinha. Vamos.

Me afastei um pouco dele, ainda em choque.

— Vamos… não vai me dizer que está com medo de mim?

— Sim. Porque você matou aquele homem.

— Porque ele me traiu.

— Entendi…

— Amor…

— Tá, tá… eu sabia que essas coisas existiam no mundo de vocês, mas nunca tinha visto de perto.

— Desculpa. Vamos lá.

Ele pegou minha mão e voltamos para o quarto. Quando me abraçou, não parecia aquele homem frio de antes. Era o João que eu conhecia, o que me fazia sentir segura.

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