A noite passada foi estranha. O aniversário correu bem, mas João estava cada vez mais distante, com um olhar que parecia esconder algo. Hoje, ao acordar, tomei um banho demorado, vesti uma roupa leve e desci para a sala. Foi quando ouvi a voz de uma criança e, curiosa, fui até ela.— Quem é você, lindinha? — perguntei, sorrindo.A menina me olhou com uma expressão familiar, como se já me conhecesse.— Eu me chamo Jana. E você, como se chama?— Érica — respondi, ainda tentando entender de onde ela vinha.— Que bom! Você deve ser a filha do tio — disse ela, com naturalidade.— Sim… — murmurei, confusa.Nesse momento, meu pai e Paula saíram da cozinha, rindo de alguma coisa. Me aproximei, brincando:— Posso participar dos risos também?Meu pai me abraçou com carinho.— Bom dia, filha! Já conheceu a Jana?— Sim, ela é muito fofa.— Ela é minha filha — disse Ana, surgindo ao lado deles.— Parabéns pela fofura — respondi, sorrindo para ela.— Obrigada. Estávamos pensando em sair mais tarde
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