82- " Era como uma rosa."

A noite estava longe de terminar.

Glauco, concentrado, começou a preparar a omelete. Volta e meia passava por Amália, e ela o provocava com olhares e sorrisos. Até que, num impulso, ele a ergueu e a sentou no balcão.

— Fique quietinha aí... já já venho cuidar de você. Disse ele, misterioso.

Amália sorriu, sem saber ao certo o que ele queria dizer.

Ela o observava enquanto ele cortava e salteava os legumes. Com o braço firme, bateu os ovos com o fuê, misturando tudo com naturalidade. Depois, colocou os ingredientes numa forma refratária e salpicou queijo por cima. Com elegância, levou ao forno e acionou o timer.

Se virou para ela. — E agora? Perguntou ela, travessa.

Glauco abriu o armário e pegou uma taça e uma garrafa de vinho branco, o mesmo do último risoto que ela preparara. Serviu e tomou um gole. Se aproximou dela, oferecendo a taça. Amália aceitou e também bebeu.

Os olhos azuis dela o hipnotizavam. Glauco os comparava mentalmente ao mar Tirreno, profundos, claros e misteriosos.
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