Em Palermo, ainda antes do amanhecer.
A casa de Carlos foi invadida pelos homens de Glauco.
Natalia, mulher de Carlos, dormia ao lado de outro homem. Tinha cerca de quarenta anos. O estrondo da porta os despertou, atônitos, começaram a procurar suas roupas. O homem tentava escapar com as peças em mãos, já se enfiando pela janela.
Os agentes riram. Um deles tirou fotos rapidamente.
— Não podem fazer isso! Quem são vocês? Natalia gritou, em desespero.
— Não importa quem somos. Mas quero ver como você vai explicar essas fotos ao seu marido. Respondeu o líder, indicando com a cabeça que a levassem, mesmo vestida apenas com roupas íntimas.
O homem, em pânico, tremia.
— Eu não tenho nada a ver com ela! Juro! Não sabia que era casada...
— Traga ele também. Ordenou o lider da operação, saindo do quarto e revirando gavetas e armários. Encontrou algumas pastas. Abriu-as e sorriu.
Ambos foram arrastados para fora.
— Socorro! Gritou Natalia aos vizinhos, que espiavam pelas janelas.
O líder tirou