Engatilhou a arma, apontando-a para o joelho de Carlos.
— Me diga... quem trouxe Amália de Mônaco a Salerno? Pra quem você a vendeu?
Carlos engoliu em seco.
— Eu acho... que foi o mesmo que me ligou oferecendo os quinhentos mil pra jogá-la ao mar...
— Nome! Quero nomes!
Pah! O som do disparo ecoou pelo galpão. Carlos gritou em agonia, a cabeça tombando para frente enquanto o sangue escorria de seu joelho.
Glauco se aproximou lentamente, sem alterar o tom da voz.
— Isso foi só o começo. Quero respostas. E quero agora.
Carlos gritou, não esperava. Achou que as ameaças de Glauco eram apenas bravatas. Gemia, balançando-se para frente e para trás, consumido pela dor excruciante.
— Vamos, não tenho o dia todo. Amália me espera para o café da manhã. Disse Glauco entre os dentes, se aproximando. Carlos se encolheu, olhos arregalados.
— Você a salvou da água? Pagou cinco milhões por ela?
— Sim. Não te avisaram com quem você estava se metendo?
— Me diga... qual sua ligação com Laerte e Danilo?