Glauco dirigia como um predador fugindo com a presa. O carro saltava pelas ruas estreitas de Granada, os pneus raspando nos paralelepípedos irregulares. O movimento era frenético: turistas cruzando as ruas, vendedores gritando, buzinas ecoando. Cada curva parecia um risco calculado.
— Não tinha uma rua melhor? Laerte zombou, a cabeça batendo contra o encosto, o corpo chacoalhando como se fosse virar milk-shake.
Glauco apertou o volante, olhos fixos na subida íngreme. — É o caminho mais rápido. Apesar da... o carro deu outro solavanco brutal. — ...Tripidação.
Paolo e sua equipe, em outro veículo, seguiram pela lateral, desviando o trânsito como se fossem parte da própria confusão da cidade. Atrás deles, o segurança que sobrara gritava perdido, sem entender como tinha ficado sozinho.
Na casa alugada nos arredores, o gorducho foi atirado ao chão, meio inconsciente. As mãos amarradas às costas, o rosto colado ao piso frio. Foi empurrado contra a parede, caindo ao lado do primeiro captur