Os Gêmeos do DIABO

Os Gêmeos do DIABOPT

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Última actualización: 2025-10-25
Francis Wil  Recién actualizado
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Resumen
Índice

Sinopse — Os Gêmeos do Diabo Sofía e Mateo cresceram sob a sombra do homem mais temido do país: Roman Adler, o Diabo. Filhos adotivos, moldados por um mundo onde a lealdade é paga com sangue e o poder é medido em vidas. Sofía aprendeu a se mover entre as sombras, a se disfarçar, a se tornar a mulher que ninguém suspeita até que seja tarde demais. Letal, sedutora, impossível de decifrar. Mas sua nova missão a coloca frente a frente com Renzo Santini, herdeiro de uma família rival e inimigo jurado de seu pai. O que deveria ser uma infiltração para destruí-lo se transforma em um jogo perigoso, onde o desejo e o ódio se confundem até se tornarem insuportáveis. Mateus escolheu outro caminho: o da ciência. Gênio químico, brilhante, mas vulnerável, preso na organização de sua família. Tudo parecia sob controle até que ele conheceu Dinorah, capitã da DEA. Ela representa a lei, ele faz parte do império do Diabo. E entre eles surge um vínculo tão impossível quanto inevitável. Juntos, Sofía e Mateo formam um equilíbrio frágil: ela é a lâmina da adaga, ele o cérebro que sustenta o império. Mas mesmo os laços mais fortes podem se romper quando o amor proibido se torna o inimigo mais letal de todos. “Os Gêmeos do Diabo” é o terceiro livro do Universo DIABLO. Embora possa ser lido de forma independente, a experiência ideal é começar pelos dois primeiros: começando por “A Babá do Diabo” e continuando por “O Advogado do Diabo”.

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Capítulo 1

Capítulo 2 —O selo do Diabo

Capítulo 2 — O selo do Diabo

Narrador:

Renzo ficou parado, com a arma ainda na mão, a respiração ofegante contrastando com o silêncio do corredor. Passou o polegar pelo lábio ferido e viu o sangue na ponta do dedo.

— Droga... — resmungou, com um sorriso torto que não chegava a ser divertido. Guardou a pistola no coldre e passou a mão pelo cabelo, tentando acalmar a mistura de raiva e excitação que o invadia. —Você apareceu do nada, arruinou meu plano e ainda por cima me roubou um beijo. Quem diabos é você? —Ele fechou os olhos por um instante, lembrando-se da maneira como ela o olhou antes de ir embora. Não era medo. Não era submissão. —Não, você não é qualquer um. —O murmúrio mal escapou de seus lábios. —Você é alguém que j**a no meu nível. —Ele se afastou da parede, ajeitando o paletó, com uma determinação que endureceu sua expressão. —Eu vou te encontrar, princesa. —Ele disse em voz baixa, como uma promessa perigosa. —E quando eu te encontrar, desta vez você não vai sair andando.

Sofia saiu pela porta lateral, ainda com o pulso acelerado e a lembrança de Renzo queimando em sua boca. O ar da noite era um golpe gelado, mas mal deu dois passos e ouviu o estrondo: gritos, passos apressados, tiros que sacudiram o jardim. Com a pistola na mão, ela se colou a uma coluna de mármore. Respondeu com dois tiros, tentando abrir espaço. Os homens na escuridão recuaram um pouco, confusos.

—Sofia!

Eros apareceu entre as sombras, correndo em direção a ela, atirando também para protegê-la. As balas cortaram o ar e os assassinos se agacharam atrás das sebes, o suficiente para que houvesse uma saída.

—Eros...

—Vamos! —ele rosnou.

Sofia o seguiu, atirando novamente. O plano funcionou: os agressores não avançaram, hesitaram e, nessa hesitação, os dois escaparam pelo lado do jardim. O carro esperava com o motor ligado. Eros abriu a porta com um puxão e a empurrou para dentro. Ele subiu ao volante, pisou fundo e o carro se perdeu na estrada, deixando para trás o barulho, as luzes e a confusão. Sofia deixou-se cair no banco, respirando com dificuldade, com a pistola ainda na mão. O carro devorava a estrada escura. Eros mantinha as mãos firmes no volante, mas observava-a de vez em quando pelo espelho retrovisor.

—Você está ferida? —perguntou ele sem rodeios.

—Não.

Ele virou um pouco a cabeça, olhando para ela de frente.

—E esse sangue?

Sofia sorriu, inclinando os lábios com um brilho estranho nos olhos.

—Não é meu. É do italiano.

Eros franziu a testa.

—Você o matou?

O sorriso de Sofia se ampliou um pouco.

—Não. Ainda não.

Eros ficou olhando para ela por mais alguns segundos, como se tentasse decifrar o que diabos tinha acontecido lá dentro.

— E como o sangue dele foi parar nos seus lábios? — Ele voltou o olhar repentinamente para a estrada. — Não, na verdade não quero saber! Claro que não — ele suspirou. — Ele reconheceu você?

— Não, claro que não, ele não tem ideia de quem eu sou — ela respondeu calmamente, recostando-se no assento. — Nem de quão perto ele esteve da morte.

O carro avançava a toda velocidade quando Sofia levou a mão ao ouvido, tocando levemente o pequeno fone oculto. A voz de seu pai irrompeu com uma calma que pesava mais do que um grito.

—Leonardo está a duzentos metros. Ele ouviu os tiros. Ele quer ordens. Você está bem?

Sofia sorriu levemente, sem tirar os olhos da janela.

—Sim, estou bem.

Houve um breve silêncio na linha antes que a voz do Diabo voltasse a ressoar.

—Você conseguiu o que queria?

Sofia cerrou os dentes, contendo o impulso de xingar.

—Não. Dois assassinos chegaram antes. Eles vieram para matá-lo e eu tive que intervir. Acabei... salvando-o.

—Salvando-o? —A palavra de seu pai soou carregada de desdém.

—Sim.

Outro silêncio, mais pesado. Então, o tom cortante de Roman:

—Não se esqueça do seu objetivo, Sofia.

Ela estreitou os olhos, seu sorriso torto refletido no vidro escuro da janela.

—Não me esqueço. É por isso que precisamos dele vivo. Pelo menos por enquanto.

Passos ecoaram no corredor. Três dos homens de Renzo apareceram apressados, com as armas em punho e a respiração ofegante.

—Signore, você está bem? —perguntou um deles.

Renzo virou-se para eles com os olhos em chamas de raiva.

—O que vocês acham que estavam fazendo?

Os homens se entreolharam, desconfortáveis.

—Houve confusão no salão, senhor, as pessoas...

—As pessoas, uma merda! —Renzo os interrompeu, batendo com o punho na parede—. Uma mulher teve que me salvar —sorriu—, pelo menos é o que ela acredita —seu rosto endureceu novamente—. Entendem? Uma mulher.

E eu nem sei quem diabos ela é. —Os homens baixaram a cabeça, em silêncio. Renzo continuou, com a voz cada vez mais áspera. —Era para termos tudo sob controle. Que iríamos capturá-los vivos para descobrir quem os enviou. Onde vocês estavam?

—Nós nos movemos para a entrada, pensamos que eles tentariam escapar por lá... —gaguejou outro.

Renzo os atravessou com seu olhar gelado.

— Vocês pensaram. Esse é o problema. Aqui não se pensa. Aqui se faz o que eu digo. E o que eu disse foi que ninguém saísse do lugar. —O silêncio tornou-se sufocante. Os homens não ousaram responder. O italiano estalou a língua e passou a mão pelo rosto, como se contivesse o impulso de estourar a cabeça deles ali mesmo. —Quero que revistem cada câmera, cada canto. Encontrem essa mulher. Alguém que me aponta uma arma não desaparece e depois se esvai como um fantasma. Os homens concordaram imediatamente, dispersando-se rapidamente. Santini ficou sozinho novamente, murmurando entre dentes: Juro que vou te encontrar, Cara mía. E quando eu encontrar... desta vez você não vai escapar.

Renzo mal tinha terminado de xingar quando um homem mais alto e robusto do que os outros apareceu no corredor. Era seu braço direito, Marco, o único com permissão para falar com ele cara a cara sem tremer.

—Renzo.

Ele ergueu os olhos, ainda com a expressão endurecida.

—Diga-me que pelo menos você tem algo melhor do que as desculpas desses idiotas.

Marco assentiu com seriedade.

—Houve tiros no jardim. Os caras fugiram, mas deixaram rastros. —Ele estendeu a mão com duas cápsulas brilhando sob a luz fraca. —E isso... é o que encontramos. —Renzo as pegou entre os dedos. Ao girá-las, o brilho metálico revelou a marca gravada na base.

Um rosto demoníaco, distorcido, cruel. Marco olhou fixamente para ele. —É uma assinatura inconfundível.

Renzo cerrou os dentes, sentindo o sangue ferver em suas veias.

—Adler. —As cápsulas tilintaram em sua mão. Seus olhos ardiam com uma mistura de raiva e certeza. —O Diabo acabou de se meter na minha festa. Marco esperou em silêncio, sabendo que o pior não era a marca... mas a mulher que havia aparecido como um fantasma, apontando para Renzo, mas não o havia ferido, o que era mais preocupante, e havia desaparecido da mesma forma. Santini murmurou para si mesmo, com um sorriso cheio de veneno: —Então vamos jogar, seu velho bastardo. Tudo bem. Vamos ver quem sangra primeiro.

Eros apertou o botão do intercomunicador integrado ao painel.

—Diablos, tenho algo que me preocupa.

A voz grave de Roman Adler não demorou a responder.

—O que é?

Eros deu uma rápida olhada no banco de trás, onde Sofia o observava em silêncio, e então continuou.

—Na corrida, recuperei uma cápsula das balas que os assassinos dispararam. Como você me ensinou, eu a examinei na hora.

Um breve silêncio, carregado de expectativa.

—E o que está te incomodando? —perguntou o Diablo.

Eros girou a cápsula entre os dedos, como se ainda pudesse sentir o peso da revelação.

—São nossas.

A voz de Roman endureceu.

— Nossas?

— Bem, pelo menos elas têm o nosso selo — esclareceu Eros — Um rosto de demônio gravado na base.

O silêncio do Diabo desta vez foi mais longo. Em seguida, um murmúrio baixo, mal contido.

— Alguém mais quer o Italiano morto... e está tentando nos culpar.

O carro continuou devorando a estrada, com a tensão pairando no ar como outra bala carregada. Sofia soltou uma risada seca do banco de trás, tão baixa que parecia um sussurro envenenado.

—Engenhoso... —murmurou ela, cruzando as pernas calmamente—. Alguém quer que o Italiano acredite que fomos nós.

Eros olhou para ela pelo espelho retrovisor, com o cenho franzido.

—Não gosto disso. —Seu tom era cortante. —Se Renzo se convencer de que queríamos ele morto, não demorará a agir.

A voz do Diabo atravessou o intercomunicador como um chicote.

—E isso nos obriga a nos antecipar. Sofia, você entende o que isso significa?

Ela sustentou o olhar de Eros através do espelho e depois respondeu com uma serenidade gelada.

—Claro que entendo, papai. —Seu sorriso era apenas uma linha torta. —Se alguém quer nos culpar, é porque vem para tudo, e Santini é apenas o começo... Mas vou descobrir e neutralizá-lo.

Houve um silêncio do outro lado da linha. O Diabo falou devagar, com cada palavra cortante.

—É melhor que sim. Porque se Renzo acreditar que tentamos matá-lo... toda a sua missão vai por água abaixo.

Sofia recostou a cabeça no assento, ainda sorrindo.

—Deixe isso comigo. Se há algo que sei fazer é convencer um homem de que não pode viver sem mim.

Eros bufou, quase com irritação.

—Ou de que morreria por você.

Ela torceu levemente a boca em um gesto divertido.

—Uma coisa não exclui a outra.

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Capítulo 2 —O selo do Diabo
Capítulo 3 —Mateo
Capítulo 4 —Você demorou...
Capítulo 5 —O paraíso maldito...
Capítulo 6 — Um dia você será você mesma
Capítulo 7 — As redes
Capítulo 8 — A pasta metálica
Capítulo 9 — Por trás do mito
Capítulo 10 — Perigosa
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