O avião decolou. Glauco e Laerte partiram com o coração dividido, uma parte ficava para trás. O silêncio dentro da cabine era pesado, cada um preso aos próprios pensamentos. Eles sabiam: havia muito em jogo.
Na mansão, Natalia, Ana e Amália rezavam em silêncio. Esperavam. Temiam. Sabiam o quanto uma viagem dessas podia custar.
O pouso em Alhambra aconteceu perto das dez da manhã. Assim que a porta se abriu, Paolo os aguardava na pista, ao lado de três carros pretos.
— Tudo saiu como planejado. Disse Paolo. — Henrico está se saindo melhor do que eu esperava.
Vindo dele, Glauco acreditou. Não era de elogiar fácil. Seguiram direto. Os homens carregaram armas e equipamentos para os outros veículos.
— Quero acabar com isso logo. Murmurou Glauco.
— Também pretendo voltar em breve. E, desta vez, espero que seja definitivo. Rspondeu Laerte.
Paolo não comentou. Apenas acelerou.
Em Granada, os gerentes começaram a desembarcar. Alguns pelo aeroporto, outros pelo trem. Os homens de Glauco estavam