169- "La Noche Roja."

Laerte passou a noite inteira vagando pelas ruas de Ibiza. Entrava em boates esfumaçadas, atravessava corredores cheios de música eletrônica e corpos dançando, parava nos balcões e soltava discretamente o nome que procurava: Pérez. Mas toda vez que o mencionava, o resultado era o mesmo, rostos que empalideciam, olhares que desviavam, pessoas que recuavam como se ele tivesse acabado de invocar um mal proibido.

Cada recusa, cada silêncio, aumentava sua angústia. Caminhava pelas calçadas iluminadas, olhando para os rostos das jovens que passavam, o coração acelerado pela esperança impossível de reconhecer Natália entre elas. Talvez fosse ingenuidade, talvez desespero, mas em cada riso, em cada traço feminino, buscava o rosto da mulher que tanto o marcou.

Enquanto isso, no quarto de hotel, Glauco permanecia acordado, olhos fixos no computador, mas a mente inquieta. Preocupava-se com Laerte, que andava sozinho pelas ruas de uma cidade estranha e perigosa, mas também não conseguia afastar o
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