Ao ouvir o que o homem disse, Glauco imediatamente tirou o celular do bolso e falou, firme:
— Busquem todos os produtores de vinho da região de Castelldefels. Quero nomes, fotos, tudo.
Enquanto aguardava a resposta, ele puxou uma mesa caída, ergueu uma cadeira e se sentou como se estivesse em sua própria sala. Olhou para o garçom que ainda tremia no canto, segurando uma bandeja amassada.
— Uma bebida. Agora.
O rapaz correu, trazendo um copo às pressas.
Meia hora se passou. Glauco bebia calmamente, seus homens já riam em volta, relaxados após a confusão. Pérez, por outro lado, continuava estirado no sofá, ansioso e humilhado, o suor escorrendo pela testa.
O telefone vibrou no bolso de Glauco. Ele puxou o aparelho, desbloqueou e uma lista de nomes acompanhada de fotos apareceu na tela.
— Qual desses? Glauco aproximou o celular do rosto de Pérez.
— Na… não sei… Gaguejou o homem, encolhendo-se. — Como eu disse, nunca o vi. Negociei apenas com o advogado dele…
Glauco manteve o aparelho fir