Glauco caminhou até a porta de saída em passos largos, tirando o celular do bolso.
— Paolo, me espere. Vou com você. Disse com a voz firme.
Sua equipe seguiu atrás, os carros formando um cortejo discreto até a mansão de Sofia. Diante do grande portão de ferro, o Bentley de Glauco parou. Ele baixou o vidro e estendeu um cartão ao segurança.
— Diga à sua chefe que quero falar com ela. Neste endereço. Ordenou, o tom sem espaço para réplica.
Em seguida, partiu rumo ao local que ele mesmo determinara: um escritório afastado, cercado de câmeras, nos arredores de Sorrento. O cenário perfeito para que ninguém escapasse de seus olhos.
Sofia, no entanto, ainda estava abalada com a invasão dele à sua casa. Tentava convencer-se de que Glauco continuava vulnerável aos seus encantos. Danilo havia garantido inúmeras vezes: “Ele ainda a venera, mesmo depois de descobrir que você fugiu com Laerte.” E ela, no fundo, acreditava nisso.
Perdida em devaneios, recostada na poltrona de couro diante da ampla