Capítulo 43

Lágrimas ameaçaram vir, mas Paloma as conteve com toda a força que lhe restava. Estava suspensa entre o choque e a indignação, tentando acreditar que aquelas palavras realmente tinham saído da boca dele.

— Oh, sim, você já tinha planejado tudinho, desde cedo, antes mesmo de eu ir buscá-la no casebre esta manhã — ele prosseguiu, implacável, a voz carregada de desprezo. — E eu, idiota, que acreditava que você fosse diferente. Autêntica, espontânea, honesta... uma exceção ao tipo de mulher com quem me acostumei. Mas não. Você não passa de mais uma aventureira barata.

Paloma sentiu as palavras atingirem-na como bofetadas. Nunca, em toda a sua vida, alguém a tinha chamado de algo tão baixo.

— Uma... “aventureira barata”? — repetiu, incrédula, como se ao repetir pudesse diminuir o peso da ofensa.

— Exatamente isso. — César cravou os olhos nela, sem qualquer piedade. — E o pior: quando eu finalmente correspondo ao seu plano, jogando com as regras que você mesma impôs, você fica toda chorosa,
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