— Que família?! — Minha voz se elevou instantaneamente, fiquei tão irritada que quase tremi.

Meu pai, ainda com aquele tom indiferente, respondeu:

— Está claro que o Bruno ainda gosta de você. Se você disser uma palavra, ele com certeza vai se casar com você. Quando vocês se casarem, seremos uma família. Então, a dívida que eu tinha simplesmente não vai precisar ser paga, não é?

Ao ouvir aquelas palavras tão descaradas do meu pai, quase desmaiei de indignação.

Se não fosse pelos mais de vinte anos de relação entre pai e filha, eu realmente já teria deixado de reconhecê-lo como meu pai.

Com muito esforço, consegui controlar minhas emoções e respondi com firmeza:

— Eu nunca vou ficar com o Bruno. Esse dinheiro, devolva para ele, por favor. Considere como um pedido meu.

— Devolver? Isso é impossível. Foi tão difícil conseguir esse empréstimo. Além disso, eu já gastei quase tudo.

— Pai! — Gritei com a voz rouca, sentindo meu corpo inteiro tremer de raiva. — Não faz nem alguns dias! Ele não