Eu já havia desistido completamente de lutar. Era impossível que alguém salvasse a mim e a George.
Eu olhava em silêncio para George, caído em meio a uma poça de sangue, sentindo apenas uma tristeza profunda no coração.
Sempre quis fugir daquele homem, sempre o odiei. Mas, se o que ele dizia era verdade, se todos aqueles que eu julgava serem bons, na verdade, tinham seus próprios interesses e apenas me usavam...
Então apenas ele... Apenas ele realmente me tratava com sinceridade. Contudo, daquela vez, eu o coloquei em perigo, eu o faria perder a vida.
As lágrimas escorriam, carregadas de dor, e eu queria tanto, tanto pedir perdão a ele. Porém, as palavras morreram na minha garganta, se transformando em um silêncio amargo.
George me olhou com um sorriso fraco e, apenas com o movimento dos lábios, murmurou:
— Não tenha medo.
Uma dor insuportável rasgou meu peito. Fitei friamente Bruno e Gustavo e disse, com voz gélida:
— O que estão esperando? Me matem logo! Se têm coragem, acabem comigo