Ele caminhou na minha direção, passo a passo, com um olhar carregado de intenções, e disse:
— Hmph, sabia que você era uma vagabunda promíscua. Mal consegue esperar, né?
De repente, uma sensação horrível atravessou meu corpo, como se eu tivesse sido mergulhada em gelo.
Gritei com a voz trêmula:
— Sai! Não encosta em mim, sai daqui!
— Não foi você que falou para ser rápido? Pois bem, vou te satisfazer. Assim o George vai poder ver direitinho como eu cuido de você com carinho. — Enquanto falava, ele se moveu para trás de mim. Com uma das mãos, puxou meu cabelo para baixo, com força, e com a outra arrancou bruscamente a gola da minha roupa.
Senti imediatamente o frio sobre meus ombros, mas nada se comparava ao gelo que tomou conta do meu coração.
— Solta ela! — George gritou como um louco, reunindo as últimas forças que tinha para se levantar e se atirar contra o Bruno.
No entanto, ele foi rapidamente contido e novamente jogado ao chão pelos seguranças ao lado.
Bruno beijou meu ombro e, o