Assim que terminou de falar, ele desligou o telefone. A última frase dele carregava uma hostilidade que fazia o coração gelar.
Eu apertava o celular com ansiedade, preocupada com o assunto do empréstimo do meu pai.
Só depois que George falou aquilo, lembrei de tudo.
Meu pai devia muito dinheiro, e sua única esperança estava em mim.
Não era possível que ele não fosse me procurar naqueles dias.
Além disso, George disse que meu pai também não o procurou para pedir dinheiro emprestado.
"Então, para quem ele teria recorrido?"
Quanto mais eu pensava, mais inquieta eu ficava, até que rapidamente liguei para o meu pai.
— Alô, Valentina? O que você quer comigo? — A voz do meu pai soou do outro lado da linha, acompanhada pelo som de pessoas jogando cartas.
Franzi as sobrancelhas.
"Desde quando meu pai aprendeu a jogar cartas? Ele nunca teve esse hábito. Além disso, com tanta dívida, de onde ele tira dinheiro para jogar?"
Abafei minhas dúvidas e, com calma, perguntei:
— Você não falou da última v