Capítulo 141
Assim que terminou de falar, ele desligou o telefone. A última frase dele carregava uma hostilidade que fazia o coração gelar.

Eu apertava o celular com ansiedade, preocupada com o assunto do empréstimo do meu pai.

Só depois que George falou aquilo, lembrei de tudo.

Meu pai devia muito dinheiro, e sua única esperança estava em mim.

Não era possível que ele não fosse me procurar naqueles dias.

Além disso, George disse que meu pai também não o procurou para pedir dinheiro emprestado.

"Então, para quem ele teria recorrido?"

Quanto mais eu pensava, mais inquieta eu ficava, até que rapidamente liguei para o meu pai.

— Alô, Valentina? O que você quer comigo? — A voz do meu pai soou do outro lado da linha, acompanhada pelo som de pessoas jogando cartas.

Franzi as sobrancelhas.

"Desde quando meu pai aprendeu a jogar cartas? Ele nunca teve esse hábito. Além disso, com tanta dívida, de onde ele tira dinheiro para jogar?"

Abafei minhas dúvidas e, com calma, perguntei:

— Você não falou da última v
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