Ele sorriu sombriamente:
— Ótimo, muito bom... Todos vocês a amam, um por um. Tudo bem, tudo bem... Então, agora mesmo vou matar ela! — Gritou Bruno, num surto de loucura, levantando de repente a faca na minha direção.
Num instante tão tenso, se ouviu um rugido contido com todas as forças, seguido por um estrondo de tiro.
A ponta da faca parou exatamente acima da minha cabeça.
Vi o sangue escorrendo do abdômen de Bruno. Gustavo havia atirado diretamente em seu ventre.
Fiquei atônita diante da cena, com o coração quase parando de tanto medo.
— Valentina!
George se aproximou de mim com passos trôpegos. Estava coberto de sangue, e seu rosto pálido transbordava terror. Assim que chegou à minha frente, caiu novamente no chão.
Gritei seu nome em desespero, odiando o fato de minhas mãos estarem amarradas para trás.
Enquanto isso, mesmo alvejado, Bruno se virou lentamente. Sua voz, carregada de incredulidade e profunda melancolia, se dirigiu a Gustavo:
— Você teve coragem de fazer isso comigo.