Casamento secreto de seis anos: quando o primeiro amor do meu marido volta, eu decido partir com nossa filha.
Leer másVanessa permaneceu ao lado de Helder o tempo todo, e Bruna também não quis sair de perto.Sete dias se passaram num piscar de olhos, e Helder não deu nenhum sinal de despertar.— Mamãe, por que o papai ainda não acordou?Bruna chorava havia vários dias, tanto que sua garganta estava rouca e seus olhos, inchados e vermelhos.Vanessa, com o coração apertado, colocou uma toalha fria nos olhos da filha. — Ele vai acordar.— Mamãe, estou com medo. Não quero que o papai morra.Vanessa engasgou, emocionada. — Helder, se você não acordar, nunca vamos te perdoar!Na cama, Helder mexeu o dedo e seus olhos começaram a se mover. Com dificuldade, abriu os olhos. — Vanessa, Bruna...— Mamãe, o papai acordou!Bruna correu até ele, radiante de alegria. — Papai!— Me desculpem por ter feito vocês se preocuparem.— Nós é que devemos agradecer a você, obrigada por nos salvar. — Vanessa, com os olhos marejados, lutava para conter a emoção.Helder tentou esboçar um sorriso, mas não conseguiu dizer nada.Va
Vanessa abraçou Bruna com força, sentindo-se nervosa e ansiosa, com o coração quase saltando do peito.— Deixe-nos ir, senão eu mato elas.Vanessa sentiu um arrepio no pescoço, a lâmina da faca cortou sua pele, causando-lhe dor.— Solte elas, eu fico como refém. — Helder gritou, aproximando-se e posicionando-se atrás deles. — Sou o presidente do Grupo Lopes, posso te tirar daqui.O assaltante não era tolo, um homem adulto era difícil de controlar, então recusou a proposta de Helder.Helder pegou uma pedra que estava próxima e a bateu contra sua própria mão direita. Ouviu-se claramente o som dos ossos se partindo, e seu rosto ficou pálido no mesmo instante.— Minha mão direita está quebrada, não posso reagir. Se não confiar, posso quebrar o braço esquerdo também. Solte elas e me leve como refém.— Tio... — Bruna falou baixinho, as lágrimas correndo pelo rosto. — O tio está machucado.Vanessa viu, no instante em que Helder quebrou o braço, ela sentiu o coração apertar e não conseguiu evi
— Vanessa, no que você está pensando? — Helder virou-se e viu Vanessa olhando para ele, distraída. — Tem algo de errado comigo?— Não, hoje obrigada, Bruna ficou muito feliz. — Vanessa balançou a cabeça e o acompanhou até a porta. — Já está tarde, tome cuidado no caminho.Helder impediu que a porta se fechasse.— Vanessa, eu sou o pai da Bruna, é meu dever cuidar dela. Antes eu fui um canalha, mas estou realmente tentando mudar.— Eu sei. — Respondeu Vanessa friamente. Ela podia ver que Helder realmente estava se esforçando para ser bom para Bruna.— Vanessa, você realmente não quer me dar mais uma chance? — O olhar de Helder era intenso, cheio de amor, seus olhos estavam úmidos.Fora no dia do acidente, quando ele ficou paralisado, que ela o vira chorar pela primeira vez.O homem diante dela, naquele momento, comovia qualquer um.Só era uma pena... o que foi feito, não tinha como desfazer.— Sr. Helder, eu não preciso dessa chance. Não vou impedir que você seja bom para Bruna, mas ent
Bruna segurava a boneca, fingindo não ouvir.— Mamãe, vamos embora.— Eu levo vocês.Vanessa recusou:— Não precisa, nós chamamos um carro.Helder não insistiu, apenas as acompanhou com o olhar enquanto saíam.Na manhã seguinte, Helder apareceu no saguão do hotel, com flores e doces nas mãos, esperando por Vanessa e Bruna.— Bom dia, vocês têm tempo hoje? Vamos comer alguma coisa.— Desculpe, não tenho tempo. — Vanessa recusou e puxou Bruna para sair. Helder também não insistiu, apenas ficou parado, olhando para as costas delas.Ele sabia muito bem que Vanessa não o perdoaria tão facilmente.Mesmo assim, Helder não se desanimou, tampouco desistiu.Todos os dias, ele foi ao hotel de Vanessa esperar por ela e Bruna.Cada vez trazia algo diferente, acreditando firmemente que uma hora encontraria o que elas gostassem.Todas as vezes Vanessa recusava, mas a atitude de Bruna para com ele começou a mudar.— Mamãe, o tio veio de novo. — Bruna viu Helder com um enorme urso de pelúcia nos braços
— Vanessa, fique com a criança por um tempo, logo vamos jantar.O tom de Helder era alegre, aquela cena ele já tinha visto milhares de vezes em seus sonhos, e finalmente se tornara realidade.Bruna abria os presentes com felicidade, havia de tudo.Boneca, livro silencioso, Lego, bichinho eletrônico...Vanessa observava tudo aquilo e sentia uma pontada de amargura no coração.Por que só damos valor depois de perder?— Já podemos comer.Helder trouxe o último prato, tirou o avental e foi pessoalmente chamar Bruna.Bruna estava suada, as mãos todas coloridas. Ele a levou primeiro para lavar as mãos, secou-as cuidadosamente e a conduziu de volta à mesa.— Eu realmente não fui um bom marido, nem um bom pai. Não sei do que vocês gostam, então preparei algumas coisas ao acaso.Helder estava arrependido, observando Vanessa com todo cuidado.Ele havia preparado uma mesa repleta de pratos.Vanessa não sabia que ele sabia cozinhar.Pelo visto, Lurdes o ensinou muito bem.— Prove, acabei de aprend
— Desculpe, eu preciso subir ao palco.Vanessa não respondeu, passou por ele e subiu ao palco.Como representante da empresa, Vanessa apresentou os novos produtos da companhia. Ela se portou com elegância, seus gestos foram adequados, e sua apresentação foi profissional e habilidosa.Helder olhou para ela, tão radiante, e se arrependeu profundamente. Descobriu, afinal, que ela era realmente brilhante.Seu coração, adormecido há tanto tempo, começou a bater com força, e seu olhar seguiu Vanessa sem desviar nem por um instante.Ele não pretendia desistir, ele precisava reconquistar sua esposa e filha.— Obrigada a todos. Se houver qualquer dúvida, podem me perguntar em particular.Vanessa encerrou a apresentação, fez uma reverência e desceu do palco.Bruna correu até ela, e Vanessa a pegou pela mão, cumprimentando as pessoas que se aproximaram.Helder ficou parado ao lado, em silêncio, sem coragem de se aproximar para não atrapalhar. Só quando restaram apenas Vanessa e Bruna diante dele,
Último capítulo