— Vanessa, no que você está pensando? — Helder virou-se e viu Vanessa olhando para ele, distraída. — Tem algo de errado comigo?
— Não, hoje obrigada, Bruna ficou muito feliz. — Vanessa balançou a cabeça e o acompanhou até a porta. — Já está tarde, tome cuidado no caminho.
Helder impediu que a porta se fechasse.
— Vanessa, eu sou o pai da Bruna, é meu dever cuidar dela. Antes eu fui um canalha, mas estou realmente tentando mudar.
— Eu sei. — Respondeu Vanessa friamente. Ela podia ver que Helder realmente estava se esforçando para ser bom para Bruna.
— Vanessa, você realmente não quer me dar mais uma chance? — O olhar de Helder era intenso, cheio de amor, seus olhos estavam úmidos.
Fora no dia do acidente, quando ele ficou paralisado, que ela o vira chorar pela primeira vez.
O homem diante dela, naquele momento, comovia qualquer um.
Só era uma pena... o que foi feito, não tinha como desfazer.
— Sr. Helder, eu não preciso dessa chance. Não vou impedir que você seja bom para Bruna, mas ent