Vanessa permaneceu ao lado de Helder o tempo todo, e Bruna também não quis sair de perto.
Sete dias se passaram num piscar de olhos, e Helder não deu nenhum sinal de despertar.
— Mamãe, por que o papai ainda não acordou?
Bruna chorava havia vários dias, tanto que sua garganta estava rouca e seus olhos, inchados e vermelhos.
Vanessa, com o coração apertado, colocou uma toalha fria nos olhos da filha. — Ele vai acordar.
— Mamãe, estou com medo. Não quero que o papai morra.
Vanessa engasgou, emocionada. — Helder, se você não acordar, nunca vamos te perdoar!
Na cama, Helder mexeu o dedo e seus olhos começaram a se mover. Com dificuldade, abriu os olhos. — Vanessa, Bruna...
— Mamãe, o papai acordou!
Bruna correu até ele, radiante de alegria. — Papai!
— Me desculpem por ter feito vocês se preocuparem.
— Nós é que devemos agradecer a você, obrigada por nos salvar. — Vanessa, com os olhos marejados, lutava para conter a emoção.
Helder tentou esboçar um sorriso, mas não conseguiu dizer nada.
Va