Quando a terra ainda era uma tapeçaria de raças, e a única preocupação dos humanos era plantar e colher, a ameaça do clã dos demônios apareceu, Kael filho do rei dos demônios foi mandado a terra para espalhar caos e destruição até encontrar Andrômeda sacerdotisa do céu filha de uma divindade suprema, os dois se tornaram amigos, vendo a aproximação do filho com a sacerdotisa o rei dos demônios queria usar isso ao seu favor, ele enviou o exército demoníaco para erradicar os humanos e tomar a terra como o 9 círculo do inferno, A divindade suprema porém não permitiria isso e junto com outros clãs enviou seu exército e exigiu que Andrômeda estivesse na linha de frente, para evitar que seu amor se ferise Kael recuou mas alguns demônios atacaram mesmo sem ordem. durante a batalha Andrômeda se feriu gravemente, ao vê-la entre a vida e a morte Kael entrou em estado de fúria e matou 100 deo seus homens, trazendo para si a fúria do pai que o acusou de traição e o exilou com a tarefa de matar Andrômeda com as próprias mãos para assim conseguir voltar para casa. não é só isso, ficou curioso ? continue lendo ... vem maldição por aí... tem amigos na jogada e muitooo fogo.
Leer másOi, meus leitores! Espero que vocês estejam bem.
Esse é meu primeiro livro e coloquei meu coração nele. Espero que sintam e vejam a história como eu vi e senti e viajem pelo mundo em que eu vivo quando escrevo. Curtam muito o livro e sigam a autora, pois Os 7 Pecados Capitais terá continuação. Beijos! --- CAPÍTULO 1: O INÍCIO DE TUDO Houve um tempo em que os gigantes esculpiam montanhas com as mãos nuas, as fadas dançavam em florestas de cristal e os demônios brindavam com vinho sob a luz de duas luas. A Terra era uma tapeçaria de raças, tecida com magia e sangue. Mas o equilíbrio é frágil, e a ganância dos deuses, ainda mais. Nas ruínas de um mundo outrora grandioso, Andrômeda observava o céu, o olhar perdido entre as estrelas. O eco da voz de Kael era longínquo, mas presente. Ela sentia o sangue escorrer entre os dedos, que freneticamente pressionavam o ferimento profundo em seu ventre. — AHHHHHH! O grito de Kael rompeu a planície destruída. A terra rachada se estendia até onde os olhos podiam ver. O cheiro de cinzas e sangue impregnava o ar, enquanto nuvens negras rodopiavam no céu como presságios de um destino inevitável. A dor era evidente em sua voz, como se um membro tivesse sido arrancado de seu corpo. — Abre os olhos, por favor… Por favor... abre os olhos, And... por favor... AAHHHHHH! O desespero de Kael deixava o ar cada vez mais pesado. Seu corpo saltava em espasmos involuntários, como se nem ele mesmo aceitasse a morte de Andrômeda. — Já a condenou, demônio. Ao menos deixe-a descansar em paz. A voz de Azrael cortou o silêncio como uma lâmina fria. Kael ergueu o rosto, os olhos âmbar ardendo de fúria. — Ela era uma sacerdotisa! Por que matá-la? — Ela era uma traidora — Azrael manteve a voz firme. — Traiu sua raça para ficar ao lado de um demônio. Não há nada mais abominável que traição, há? O golpe veio rápido. Kael não se defendeu. Apenas ergueu o braço, permitindo que a lâmina cortasse sua carne, e se virou para revelar sua verdadeira face. — Matou minha mulher por uma lei criada por uma velha que nem está mais viva? — Leis existem para manter a ordem. Demônios e anjos não fi... — Eu não me importo com a ordem! — gritou Kael, agarrando Azrael pelo pescoço e erguendo-o do chão como se fosse um boneco. — Vai me dizer como trazer Andrômeda de volta… ou vou lhe mostrar por que os mortais temem o inferno. O olhar dourado de Kael perfurava a alma do anjo. Azrael engoliu seco e, pela primeira vez, o medo nasceu em seu peito. Mesmo sendo um arcanjo, ele não podia esquecer que Kael era o futuro rei dos demônios — e que destruiu sozinho metade do exército celestial. — Trazer And de volta? — ele arfou. — Andrômeda. Pra você e pra sua corja maldita, o nome dela é Andrômeda — a voz de Kael era um rosnado. — E sinta-se privilegiado por poder dizer o nome dela. Vermes como você não merecem sequer pensar em algo tão puro e perfeito. — Ela não era perfeita — Azrael sorriu com desdém. — Ninguém é. Todos têm pecados. O dela foi confiar em um demônio. Ela morreu para que as deusas perdoassem esse erro. Kael abaixou a cabeça por um instante. O silêncio que se seguiu parecia pesar mais do que qualquer sentença. Então, ergueu o rosto. O luto ainda o sufocava. Mas, enquanto olhava para Azrael, uma nova emoção tomou seu lugar: a fúria. Seu peito subia e descia pesadamente, os olhos âmbar queimando. O sorriso veio, então. — Você veio para me matar? Azrael manteve o olhar fixo em Kael. — Não. Só quero o corpo dela. As mãos de Kael tremularam em chamas azuis — chamas que ele fora obrigado a praticar por 20 horas por dia, até que conseguisse conjurá-las com maestria. Ele olhou os malditos olhos azuis de Azrael. Os olhos da mulher que jamais tocaria outra vez. Não veria o sorriso. Nem os soluços irritantes depois de tomar muita cerveja. Kael o soltou. — Não vou matá-lo. Meu colírio odiaria ver mais sangue derramado. Mas, para o seu bem… saia. E não volte. Azrael caiu de joelhos, sem ar. Por um momento, tudo ficou quieto. Mas, com um movimento traiçoeiro, Azrael atacou pelas costas. — Agradeço por respeitar a memória dela, mas eu não preciso da sua gentileza. Kael desviou da lâmina com precisão brutal. Agarrou o braço do anjo e o torceu. Um estalido seco rompeu o silêncio da planície devastada. Azrael gritou, mas Kael não lhe deu tempo para reagir. — Sempre me perguntei se você era imortal. Mas assassinos não têm vida eterna — Kael disse. Com um golpe certeiro, suas garras perfuraram o peito do traidor, atravessando-o de lado a lado. O mundo ficou em silêncio quando Azrael caiu, seu sangue escorrendo sobre a terra devastada. Kael olhou para as próprias mãos, ainda tremendo de fúria. A voz de Andrômeda ecoava em sua mente: "Promete-me que não se perderá na escuridão." Mas a escuridão era tudo o que lhe restava.Kaito entrou pela porta da cozinha, a passos calmos quase tentando passar despercebido, mas viu ágata enquanto passava pela varanda.— Agui, pra que tudo isso? — Kaito perguntou, observando com as sobrancelhas erguidas enquanto Ágata erguia quatro alas mágicas ao redor da casa.Uma para proteção, outra para ocultar a magia... e mais duas apenas por segurança.Ágata mordia o lábio, tensa, enquanto reforçava cada runa na palma da mão.— É só por segurança, Kaito... eu acho que...Ele não a deixou terminar.Pegou a mão dela com firmeza, sem desviar o olhar.— Eu sei o que você acha, minha Deusa. — disse, a voz quente. — Estamos indo salvá-las. Não se preocupe, vamos tirá-las de lá e vamos mantê-las seguras. Mesmo que custe minha vida, eu prometo: amanhã de manhã vamos estar longe de Argos, comendo algo gostoso e rindo das piadas ridículas do Yoran.Ágata sorriu, os olhos já se enchendo de lágrimas.Sem conseguir segurar, ela se jogou nos braços dele.Às vezes, nem ela mesma con
A manhã entregava um visual digno de pintura.Os primeiros raios de sol invadiram a casa, iluminando cada canto antes escuro.A luz dourada pousava delicadamente sobre a xícara de chá que Andromeda ainda segurava — o mesmo chá de Melissa da noite anterior. Frio, mas ainda aromático.Seus olhos, vermelhos, denunciavam a noite não dormida. As mãos, geladas, pareciam não sentir o frio da madrugada que ainda rondava a casa.Ela circulava a ponta dos dedos pela borda da xícara, distraída, malhando levemente as articulações como se o movimento pudesse aquietar os pensamentos que rodopiavam sem parar.Sua mãe era uma deusa.O homem que amava tinha morrido — e talvez ressuscitado.Seu irmão a havia matado por ordem da mãe.Ela era uma sacerdotisa.E agora... podia abrir um portão capaz de destruir o mundo.Parecia mais uma daquelas peças de teatro que via nas feiras da vila, quando vendia queijo de cabra com a mãe.Ela suspirou, cansada.— Madrugou, And? — a voz tranquila de Leon inter
— O chá está forte, And? — Boldar perguntou, notando a forma como ela admirava a fumaça que saía da xícara.— Não, claro que não. Eu só estava entretida com um pensamento. O Kaito me falou que certos níveis de magia são considerados inexistentes em humanos, mas podem crescer de acordo com o crescimento do ser humano.— É verdade. Veias de mana são manipuláveis, diferente de magia arcana. — Alinna respondeu, escorando o queixo na mão e fechando os olhos, quase vencida pelo sono.— Ela está certa, mas eu nunca vi magia arcana de perto, pelo menos não desde que saí do inferno. — Boldar respondeu, levantando da mesa e colocando as xícaras na pia.— Magia arcana é mais forte? — ela perguntou, interessada.Boldar se virou, escorando-se na pia.— Eu não sei dizer, mas pode perguntar ao capitão ou à Agui. Por que o interesse repentino?— Tive uma sensação ruim. Senti que perdia algo muito importante e que talvez eu nunca fosse recuperar. — Andromeda respondeu, cabisbaixa.Boldar suspirou.— P
A noite parecia se arrastar, Andromeda admirava o breu no quarto se recusando a fechar os olhos, ela lutava contra o sono. Não queria dormir e esquecer o que tinha acontecido, Ela nem se lembrou de tudo e se dormisse ia se esquecer do que aconteceu hoje. Mas o passado não precisava de convite para invadi-la, muito menos de olhos fechados e de repente, ela se viu ali outra vez. O salão de mármore branco. As tapeçarias douradas tremulando com a brisa celestial. Andrômeda, ainda uma jovem sacerdotisa, vestida de azul claro, quebrava a maior de todas as leis: atravessar o véu para ver Kael, o demônio que não deveria amar. Ela tocou o portal proibido e sentiu o frio percorrer sua espinha, o medo de tudo que viria depois quase a fez mudar de ideia. Mas do outro lado, Kael a esperava. A aura negra dele contrastava violentamente com a sua, ele e seus olhos — aqueles olhos que carregavam o sol — a faziam esquecer de qualquer punição futura. Ela correu para ele. Foi ela quem
— Tá bom, já deu. Deixa a Dara dormir. — Ordam interveio com um sorriso nos lábios. Porque, apesar dos pesares, a cena era engraçada. — Temos coisas importantes a tratar, vamos. — Ele chamou, levantando a mão para o alto, como se chamasse a atenção de uma pequena tropa.— Ah, só mais um minuto... — murmurou Yoran, manhoso.— Vamos logo. — Boldar respondeu, já puxando o braço dele com impaciência.— O Yoran tá fazendo corpo mole de novo, que novidade — comentou Kaito, ainda abraçado à Ágata.— Cara chato — Yoran resmungou de volta.— Posso falar com você? — Andrômeda perguntou, segurando Kael pelo braço, depois de alcançá-lo no corredor.Ele a encarou, mergulhando nos olhos dela e percebendo a bagunça silenciosa que se escondia ali.— Tá com medo? — ele perguntou baixinho, ajeitando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha com delicadeza.Ela fechou os olhos, cedendo ao toque da mão quente de Kael.— Preocupada, eu acho — ela falou, ainda sentindo o toque dele.— Vamos falar sobre Rari
— Olha! É a minha mamãe! — Dara gritou, correndo na direção da mulher. Mas Sköll a impediu, pulando direto na cabeça da suposta mãe. — Nããão! — ela gritou. — Sköll, é a minha mãe! Solta ela! — A garota implorava entre lágrimas até desmaiar ao ver a cabeça sendo arrancada. Kael a agarrou no colo e a abraçou, impedindo que visse o restante. Milo observou, esperando que Sköll voltasse para perto — isso indicaria que estavam seguros. Mas Sköll não voltou. E isso só podia significar uma coisa: perigo. A aura angelical de Andrômeda começou a pulsar, fazendo sua cabeça latejar. — É um ataque! Protejam-se agora! — Milo gritou, sacando a espada. — Pode me ajudar outra vez, Kael? — ele perguntou, ainda com a espada em mãos. — Agui, consegue proteger a vila? — Kael perguntou, apertando Dara contra o peito. Ágata ergueu as mãos. — Claro que sim, mas... não sabemos de onde vem ou de quem é o ataque — disse ela, de olhos fechados, conjurando uma ala azul impenetrável — pelo menos
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