Kaito entrou pela porta da cozinha, a passos calmos quase tentando passar despercebido, mas viu ágata enquanto passava pela varanda.
— Agui, pra que tudo isso? — Kaito perguntou, observando com as sobrancelhas erguidas enquanto Ágata erguia quatro alas mágicas ao redor da casa.
Uma para proteção, outra para ocultar a magia... e mais duas apenas por segurança.
Ágata mordia o lábio, tensa, enquanto reforçava cada runa na palma da mão.
— É só por segurança, Kaito... eu acho que...
Ele não a deixou terminar.
Pegou a mão dela com firmeza, sem desviar o olhar.
— Eu sei o que você acha, minha Deusa. — disse, a voz quente. — Estamos indo salvá-las. Não se preocupe, vamos tirá-las de lá e vamos mantê-las seguras. Mesmo que custe minha vida, eu prometo: amanhã de manhã vamos estar longe de Argos, comendo algo gostoso e rindo das piadas ridículas do Yoran.
Ágata sorriu, os olhos já se enchendo de lágrimas.
Sem conseguir segurar, ela se jogou nos braços dele.
Às vezes, nem ela mesma con