Nos levantamos e o cheiro de bolo fresquinho entrou pelo nariz, me fazendo sorrir. No caminho para a cozinha, Emma nos recebeu com um sorriso.
— Bom dia, senhora Montenegro.
— Me chame apenas de Helena, Emma — pedi, a voz suave.
Louis e Fellipe já estavam na vinha, e a casa, antes tão silenciosa, agora estava cheia de vida. Emma nos serviu o café e saiu, deixando-nos a sós.
— Você vai resolver suas coisas, Léo? — perguntei.
— Não. Eu estou de lua de mel. Vou sair com minha esposa — disse ele, sorrindo. O seu sorriso, que antes era de canto, agora era genuíno.
Depois do café, ele me guiou até um carro que não era novo, era o carro de Louis, sujo de terra por fora. Era engraçado ver Léo, aquele homem imponente, dirigindo um carrinho velho. Andamos por algumas estradas, árvores e muito verde, até que consegui escutar o barulho de água, que quanto mais andávamos, mais alto ficava.
Chegamos a Umbrella, um lugar que parecia ter saído de filmes. Era uma cachoeira belíssima, e a sua beleza me