Assim que eu soube que tinham colocado um rastreador no carro da minha mãe, eu soube o que fazer.
Não havia tempo para hesitação. Se eles já estavam rastreando os passos dela, era só questão de horas até localizarem o esconderijo da Soo-ah.
Na manhã seguinte, quando o pediatra liberou a nossa pequena do hospital, meu coração ainda pesava de angústia, mas não tive escolha. Precisava manter a calma e agir com precisão.
Esperei minha mãe sair pela entrada principal com os papéis da alta, para manter a distração. Enquanto isso, com a ajuda de um dos enfermeiros que eu confiava — um antigo colega de universidade — levei minha filha cuidadosamente pelos fundos do hospital, enrolada num cobertor, protegida do vento e dos olhos curiosos.
A rua dos fundos estava deserta, como eu esperava. A algumas quadras dali, meu carro estava estacionado desde a noite anterior, longe de câmeras, longe de viaturas. Caminhei depressa, coração disparado, como se cada passo ecoasse entre sirenes silenciosas.
Qu