Soo-ah e a sogra seguiam de óculos escuros, cada uma com um lenço na mão, atrás do caixão que era levado por quatro homens, enquanto faziam o caminho pelo cemitério até o túmulo da família de Eun-woo.
O céu estava cinza, nublado, como se até ele respeitasse o luto. O som abafado dos passos na terra úmida e das lágrimas contidas era tudo que se ouvia.
Todos os funcionários da empresa vinham logo atrás delas, enlutados, muitos com os olhos marejados. Go-eun a secretária, uma das mais próximas da família, levava flores brancas nas mãos, com a cabeça baixa.
Um dos homens que carregava o caixão, à frente, do lado direito, era visivelmente mais forte e atlético. Os outros três pareciam mais idosos ou frágeis, mas todos com semblantes pesados, marcados pela dor.
Soo-ah apertou o lenço contra os olhos por trás dos óculos escuros, tentando conter as lágrimas que pareciam não parar de cair. A sogra, ao lado, fazia o mesmo. Ambas sabiam que aquele momento deixaria um vazio imenso em suas vidas.