Soo-ah

Acordei com o som dos passarinhos lá fora e o resmungo leve da minha filha no bercinho ao lado. O sol ainda não tinha subido por completo, e o mundo parecia calmo — como se, por um breve instante, tudo estivesse em paz.

Eu me levantei devagar, cobrindo os ombros com um casaco e indo até ela. Toquei sua testa. Não havia febre. Ela dormia tranquila. Abaixei-me e beijei sua testa, aliviada.

Desci as escadas com cuidado, ouvindo a chaleira ferver. A mãe de Eun-woo já estava na cozinha preparando o mingau para os meninos.

— Ela dormiu bem? — perguntou baixinho, sem se virar.

— Dormiu... — respondi com um meio sorriso. — Acho que a pior parte passou.

Ela assentiu. Era reconfortante ter aquela presença forte por perto. Uma mãe. Uma avó.

Foi então que os latidos começaram. Altos. Urgentes.

Senti um frio subir pelas minhas costas. Minha sogra ergueu o olhar na mesma hora.

Corri até a janela da sala. Meu coração disparou.

Três viaturas. Carros pretos descaracterizados. Homens saindo com coletes
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