Capítulo 13 – O Sonho Quase Realidade

Júlia não lembrava quando exatamente tinha adormecido. Apenas fechou os olhos, e o mundo foi sendo apagado aos poucos, como uma fotografia antiga perdendo cor.

Mas quando abriu novamente… não estava mais no quarto.

Estava do lado de fora.

O ar tinha outro cheiro. A luz era diferente.

O tempo era outro.

A brisa fresca da serra soprava, carregando o aroma das padarias que abriam cedo, misturado ao cheiro do asfalto ainda úmido da madrugada. O barulho da rodoviária ao fundo — buzinas, motores, risadas apressadas — parecia tão familiar e tão distante ao mesmo tempo.

Ela conhecia aquele lugar.

E conhecia aquele dia.

14 de julho de 2005.

Seu coração reconheceu antes que sua mente entendesse.

Ela estava ali. Com dezessete anos. Mochila nas costas. Cabelos mais compridos. O olhar um pouco tímido, mas cheio de mundo.

E então…

Ele apareceu.

Guilherme.

Jovem demais. Riso fácil. A camiseta preta com o símbolo de uma banda que ela não lembrava mais qual era. O cabelo bagunçado pelo vento. Os olhos
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