Tarso Narravo é um playboy que vive a sua vida como se não houvesse amanhã, um completo libertino ele vive pondo o nome da família em escândalos, o que ele não esperava era que a sua última aventura o levaria para a prisão e que só sairia de lá com o casamento marcado com a então jovem Emília Santiago uma mulher forte, honesta e com um passado difícil, altamente responsável, Emília só vive para trabalhar e alcançar os seus objetivos, ela é administradora da grande rede de hospitais da família do Tarso Narravo, Emília se ver obrigada a se casar com Tarso por dever a sua vida e o que é hoje aos Narravo.
Ler maisPara todas que amam homens que endeusam suas mulheres
Andreia Vitória Hades suspirou ao sair do aeroporto. Tantos anos longe da Sicília para no final acabar no mesmo lugar de décadas atrás. Ele não sabia do por que foi convocado mas pretendia descobrir o quanto antes. — Táxi! D'Angelo entrou no automóvel com o motorista a sua frente e lhe informou o endereço, o taxista olhou pelo retrovisor com o semblante claro que estava analisando seu perfil, desconfiado o homem de idade ergueu uma das sobrancelhas com a suspeita da sua pessoa. Suspirando, Hades jogou cem euros no banco do passageiro da frente e sentiu o carro andar pelas ruas da famosa cidade siciliana. Minutos depois ele estava de frente ao portão da grande mansão da famiglia D'Angelo's, a nostalgia de boas lembranças esquecidas a tanto tempo veio com força, as raras vezes que ele corria atrás de seus irmãos com algum tipo de brincadeirinha de perseguição enquanto eles entravam na propriedade. Se lembrou em particular quando passou por uma árvore velha que na sua infância cravou seu nome no casco velho com uma faca afiada que seu pai havia lhe dado de presente. Hades olhou ao redor, agora, notando a quantidade de soldados, fuzil visíveis para que todos vissem o poder que aquela famiglia tinha. Parado em frente a porta ele levou uns segundos para dar o primeiro passo enquanto ouvia o táxi sair mais rápido do que o normal de uma casa residencial. Ele deve estar se cagando agora, pensou Hades sobre o taxista. — Hades! — Na porta da grande mansão estava seu tio lhe esperando, seus instintos adormecidos ficaram em alerta ao máximo, desconfiado ele deu passos calculados até o homem mais velho. — Que saudade meu sobrinho — Diz Hermes, dando a recepção de dois beijos na bochecha e um abraço apertado. Hades olhou aquilo com todos os seus instintos em alerta agora ao máximo, ele não disse nada, esperou seu tio parar de abraçá-lo para começar a falar. — O que está acontecendo? — Hades não gostava de boa parte da sua famiglia, viver longe deles significava paz e sossego. Rapidamente Hermes se entristeceu, seus olhos marejaram e suspirou engolindo o choro. — Seu pai meu sobrinho. Com essa simples frase o coração de Hades disparou, ele apertou a alça da bolsa que carregava e trincou a mandíbula esperando seu tio lhe dar a notícia. — Entre por favor. Desconfiado, Hades deu o seu primeiro passo entrando na casa por completo, a porta se fechou atrás dele e seguiu seu tio em silêncio. Reparou que na casa não tinha mudado muita coisa, somente alguns quadros de fotografia haviam aumentado com o passar dos anos. — Sente-se, por favor — Disse seu tio apontando para o sofá da sala de estar. Hades se sentou exalando o ar devagar, a demora do seu tio de lhe explicar o que estava acontecendo irritava-o profundamente. Ele colocou sua bolsa de porte médio ao seu lado no chão. — Seu pai sofreu um ataque — Hades se encostou no sofá e cruzou as pernas com elegância, a mão foi para o seu colo. — Os médicos dizem que o caso é irreversível, e que irão desligar a máquina que o mantém vivo. Seu tio claramente estava esperando alguma reação, mas Hades não pode fazer nada a não ser ficar olhando para o homem à sua frente, humilhações que passou quando criança ainda lhe assombrava em pesadelos, o homem não deve outra reação a não ser agradecer em silêncio, ele queria uma morte lenta para o seu genitor, que o torturasse e fizesse sofrer assim como Ares fez com ele e com todos os seus irmãos mais novos. — Com isso você já sabe o que vem por aí. Ali estava o real motivo, Hades esperava um acontecimento trágico, mas pela dor de cabeça que isso lhe daria ele rapidamente optou pela morte natural ou que fizessem parecer com uma. — Só eu que fui convocado? — Perguntou para seu tio que se levantou e pegou uma garrafa de vinho. — Não, todos foram — Hermes tirou a rolha da garrafa e bebeu do gargalo. — O senhor está cansado? — Hades se forçou a perguntar. — Foram dias exaustivos, alguém está fazendo mal a nossa famiglia e eu não sei quem é — Diz abalado. O instinto de líder do Hades acordou, ele empurrou para baixo a ganância de querer liderar tudo e tomar o que era seu por direito. — Vou para o meu quarto e discutiremos isso quando eu voltar, ok? — Hades se levantou e Hermes se aproximou, ele viu os olhos cansados do tio. — Que tal o senhor ir descansar um pouco? Daqui algumas horas nos reencontramos no escritório? — Ok, sobrinho. Hades pegou a sua mala e adentrou mais na casa, subiu as escadas para o segundo andar e observou o corredor cheio de portas dos quartos dos seus irmãos. Passou direto por todos e encontrou no seu antigo quarto, decorações da época que ele morava na casa havia sumido, estava limpo de quadro pessoais, claramente teria virado um quarto de hóspedes. Ele colocou a mala no chão e foi direto para a porta que dava na varanda, observou os soldados fazendo patrulha e voltou ao centro do quarto. Hades se sentou na cama e esperou em silêncio as horas passar pensando sobre tudo que descobriu até aquele momento. ***** Três horas depois, no horário do almoço Hades desceu com uma roupa diferente, ele esperava que já tinha dado tempo o suficiente para o seu tio ter descansado pelo menos um pouco. Passou pela sala de jantar, corredor e parou na frente da porta do escritório do seu pai, ele bateu na porta três vezes antes de entrar. Seu tio estava sentado no sofá e bateu a mão ao seu lado sem olhar para cima, fumando um charuto ele esvaziou seus pulmões jogando a fumaça para fora do seu corpo. Hades fechou a porta e se sentou ao seu lado. Aquele lugar estava um caos completo, os dois ficaram olhando a prateleira quebrada de livros clássicos que só servia de enfeite já que seu pai não lia nenhum. — Foi uma emboscada, invadiram a casa de todos os lados. Eu estava em casa, assim que soube vim correndo mas já era tarde, levamos para o hospital, ele deu entrada em estado gravíssimo — Hermes para de falar e dá um trago no charuto. — A famiglia está um caos, todos sabemos o que você terá que fazer agora — Seu tio o olha. — Não sou digno, lembra-se? Não sou um homem de honra segundo a famiglia. — Agora você é, ou voltou a ser, nossa famiglia irá se enfraquecer se você não honrar o seu pai. Hades sabia que aquilo era verdade e muito real, mas seu nome já estava manchado, duvidava que alguém iria aceitar suas escolhas — mesmo que seja para honrar seu pai. — Sabe quem mandou? — Seu tio negou com a cabeça. — Estamos em paz com a Camorra e Ndrangheta, ninguém iria bater de frente com a Cosa Nostra sobrinho... — Diz tio, o que o senhor não está me contando? — O homem suspira colocando o charuto de lado. — Existem muitas coisas que seu pai escondeu de mim, muitas coisas que talvez ele soubesse que iria atacá-lo — Ele diz, Hades suspirou, e voltamos para o mundo de mentiras, pensou ele. — Por que ele esconderia algo do senhor? — Hades perguntou e Hermes se levantou frustrado. — Eu não sei, minha cabeça está fritando com tudo isso. — O italiano ouviu o leve tom de irritação na voz de Hermes. Hades suspirou se encostando no sofá. — Onde está a mama e Ártemis? — Hades perguntou, ele sentia saudades da sua mãe, tinha vagas lembranças defendendo ele de seu pai. — Ares colocou Antonella em um Hospital psiquiátrico alguns anos depois que você e seus irmãos se foram — A raiva de Hades começou a ferver seu sangue. — Ártemis está no hospital. — O quê? Por quê? — Ela foi estuprada Hades, por um dos homens que mataram seu pai. Hades viu vermelho.ALICIA TRÊS MESES PASSARAM-SE Desde que fui pedida em casamento o meu sonho era casar o mais rápido possível e como Yan falou que não ia fugir, esperamos Ester completar três meses de nascida, ele tem razão, esse tempo foi o suficiente para dar tempo programar um festão como sempre sonhei, um verdadeiro conto de fadas, é isso o que eu sinto e vivo do lado do Yan porque ele me faz sentir especial e amada. Do mesmo modo que ajudei Emília no seu casamento ela me ajudou também até porque ela e Tarso são os nossos padrinhos de casamento. Organizamos tudo e o grande dia chegou, estou muito nervosa, Yan saiu cedo de casa para se arrumar na casa do Tarso e eu fui para um hotel mais perto da igreja. Até agora tudo tem saído como planejei, ao amanhecer agradeço a Deus pela minha família que construí e pela oportunidade de recomeçar ao lado do homem maravilhoso que é Yan. Desbloqueio o meu celular e a proteção de tela do meu celular é nós três. — Alicia o cabeleireiro chegou! — Emília fala
ALICIA Ainda no hospital recebemos a visita da nossa família que é Tarso, Emília e Cristian no hospital, e pensa como a minha irmã chorou emocionada ao segurar Ester nos seus braços, era um sonho dela ter uma sobrinha, e graças a uma noite louca da minha realizei o sonho dela e o meu. Yan não queria sair de perto de mim e foi para casa na marra, ele não queria me deixar aqui, mas Emília o convenceu a ir descansar. Quem veio também nos visitar, foi a senhora Elis acompanhada com os seus dois filhos Allan e Esaú que nos trazem presentes e flores. Como é bom estar rodeada de tanto amor e carinho, de gente que nos ama, todos ficam admirados com a beleza da minha pequena bebê. No dia seguinte recebi alta médica, Yan veio me buscar e saiu da (maternidade) todo bobo com a nossa filha nos braços e ao chegar no apartamento, Mirtes já estava na minha cozinha e ela ao nos ver fala emocionada. — Vim dá suporte a essa família linda parabéns, Yan, Alícia e seja bem-vinda Ester. — Mirtes nos abr
ALICIA Depois da tempestade em que passei com Castro tudo aos poucos está acalmando e venho percebendo a cada manhã que nunca fui amada como estou sendo por Yan, apesar de sermos apenas meros namorados, vivemos como se fossemos casados. Tudo está se encaixando na minha vida a qualquer hora Ester nascerá, fiz as pazes com a senhora Elis no qual eu estava com raiva, por ela fazer o que fez com Emília. Mas enfim estou numa nova fase da vida e só me resta aproveitar esse momento e viver do lado de quem me faz bem, Yan não sabe que estou me apaixonando por ele, fico sozinha pensando em quem não se apaixonaria por Yan, quando ele me trata como uma rainha. A barriga pesa muito e hoje com esse barrigão entendo que a melhor coisa que fiz foi me afastar do hospital, primeiro para não olhar para a cara do Castro, segundo que não iria aguentar um plantão inteiro assim, sempre que posso, fico a me olhar na frente do espelho e lembro do Yan que sempre coloca a minha autoestima lá no alto, estou
Não aguentei e me rendi a carência da Alicia e me entreguei nessa montanha-russa de sentimentos que trago no meu peito sem saber o que me espera, amei tocar novamente o corpo da Alicia e agora grávida ela está mais perfeita e gostosa e cuidadosamente a fiz minha mulher e pedi uma chance para mostrar que não sou como o seu ex e Alicia aceitou e desde aquele momento não nos largamos e fizemos vários programas de casal preparei o jantar, assistimos séries, dormimos de conchinha, como é bom dormir sentindo o calor do seu corpo, amei dormir abraçado a minha chatinha. No dia seguinte, antes de ir embora, preparo o café dela, por mim eu não sairia de perto dela, mas preciso ir trabalhar, mas antes esperei as flores que comprei chegar e deixei sobre a mesa, voltei ao quarto e dei-lhe um beijo no rosto e Alícia está com um sono tão pesado que só fez se virar de lado e voltei para o meu apartamento. Enquanto tomo banho penso que se Alicia soubesse o quanto ela me faz bem, tem horas que me pego
Yan até tenta ficar chateado comigo, mas ele não consegue ficar distante de mim pela gravidez e hoje ficou visível isso, aproveitei e pedi uma massagem nos pés, o meu cansaço é tão grande que acabei cochilando no sofá e ao acordar percebo que já é de noite e Yan também cochilou do meu lado no sofá, fico em total silêncio o observando. Chego bem próximo dele com uma vontade de acariciar o seu rosto e a bebê começa a chutar a minha barriga, e o meu coração aumenta os batimentos cardíacos e Yan abre os olhos. — O que está fazendo Alicia? — Yan pergunta assustado. — Eu ia tocar no seu rosto apenas, fiquei com vontade de beijá-lo — Falo de uma vez nervosa. Yan abaixa a cabeça e em seguida olha-me nos olhos sério e pela primeira vez tenho medo do que ele venha falar. — O que você quer de mim? Por favor, seja sincera, estou disposto a tudo por você e a nossa filha. Alicia o que você pensa? O que quer afinal? Uma hora quer me ver longe, outra hora quer me tocar, beijar, ficar comigo e eu s
Alicia fugiu de mim após eu falar tudo o que sinto por ela, e como eu quero viver do seu lado, respeitei a sua decisão de não querer o mesmo que eu, nos encontramos somente para ir ver Ester por meio de um ultrassom e nada mais. Alicia se distanciou mais ainda de mim. Entre a correria de trabalhar incansavelmente para conseguir a guarda do Cristian bebê, esse adotado por Emília e Tarso e ele quer a todo custo fazer uma surpresa para a sua amada no dia do casamento e eu me empenhei ao máximo para conseguir realizar tudo isso. Soube que Alicia não para, sempre que estou no trabalho peço informações ao porteiro se ela saiu ou chegou e ele me informou que Alicia mal para em casa, o nome dela devia ser teimosa, o médico e eu sempre pedimos a mesma que desacelere, mas ela não dá a mínima para nós dois. *********** O casamento do Tarso e Emília chegou e só eu e ele sabemos o que vai acontecer hoje, sei que muita gente vai se emocionar com a surpresa que preparamos. Antes de ir para a igr
Último capítulo