ALICIA Ainda no hospital recebemos a visita da nossa família que é Tarso, Emília e Cristian no hospital, e pensa como a minha irmã chorou emocionada ao segurar Ester nos seus braços, era um sonho dela ter uma sobrinha, e graças a uma noite louca da minha realizei o sonho dela e o meu. Yan não queria sair de perto de mim e foi para casa na marra, ele não queria me deixar aqui, mas Emília o convenceu a ir descansar. Quem veio também nos visitar, foi a senhora Elis acompanhada com os seus dois filhos Allan e Esaú que nos trazem presentes e flores. Como é bom estar rodeada de tanto amor e carinho, de gente que nos ama, todos ficam admirados com a beleza da minha pequena bebê. No dia seguinte recebi alta médica, Yan veio me buscar e saiu da (maternidade) todo bobo com a nossa filha nos braços e ao chegar no apartamento, Mirtes já estava na minha cozinha e ela ao nos ver fala emocionada. — Vim dá suporte a essa família linda parabéns, Yan, Alícia e seja bem-vinda Ester. — Mirtes nos abr
ALICIADois meses se passaramDesde que fui pedida em casamento o meu sonho era casar o mais rápido possível e como Yan falou que não ia fugir esperamos Ester completar dois meses de nascida, ele tem razão esse tempo foi o suficiente para dar tempo programar um festão como sempre sonhei, um verdadeiro conto de fadas, é isso o que eu sinto e vivo do lado do Yan porque ele me faz sentir especial e amada.Do mesmo modo que ajudei Emília no seu casamento ela me ajuda também até porque ela e Tarso são os nossos padrinhos de casamento.Organizamos tudo e o grande dia chegou, estou muito nervosa, Yan saiu cedo de casa para se arrumar na casa do Tarso e eu fui para um hotel mais perto da igreja.Até agora tudo tem saído como planejei, ao amanhecer agradeço a Deus pela minha família que construí e pela oportunidade de recomeçar ao lado do homem maravilhoso que é Yan. Desbloqueio o celular e a proteção de tela do meu celular é nós três.— Alicia o cabeleireiro chegou! — Emília fala entrando de
Quem é Tarso Navarro? Muitos perguntam quem sou eu. Só posso dizer que sou um homem de personalidade forte e que não deitei e nem deito para ninguém passar por cima de mim, nem mesmo a minha mãe. Classificado por ela como a ovelha negra daquela família, nunca cedi às exigências da minha mãe, Elis Navarro. É por isso que fui excluído por ela desde adolescente. Hoje, com 32 anos, não sou mais um garoto. Totalmente sem medo, enfrentei muitas adversidades para conseguir tudo o que eu tenho hoje, sem nenhum centavo vindo da minha família. Totalmente aventureiro, viajei para alguns países e de cidade em cidade, experimentando sabores e amores. Alguns me chamam de playboy, por não temer nada nem ninguém, e sempre levando o sobrenome da minha querida família a escândalos. Mas o que nem todos sabem é que, por debaixo dessa figura despojada e tida por muitos como louca, vive alguém que trabalhou bastante e que obteve êxito em tudo o que foi construído até aqui. Hoje, posso trabalhar com o que
2. EMÍLIA O despertador toca cedo, porque, em meio à minha vida corrida como administradora de um hospital, tenho que tentar manter a minha vida o mais saudável possível, fazer exercícios e me alimentar bem. É preciso. Saio para praticar exercícios, mas, ao voltar, tomo banho e me arrumo rapidamente. Tomo café sozinha, porque minha irmã, Alicia, deve ter ido dormir com o seu namorado após o plantão. Sigo sozinha nesse apartamento e cheia de trabalho, mas, se não fosse por Elis e esse trabalho, eu e Alicia não estaríamos onde estamos. Não posso reclamar! Somente agradecer. Entro no meu carro e vou diretamente para o hospital. Ao chegar, falo com todos os colaboradores e vou diretamente para o meu escritório, onde uma pilha de pastas já está me esperando. Respiro fundo, analisando cada pasta. Algumas delas são contratações de novos profissionais para trabalhar aqui. Ponho os óculos, e o celular começa a tocar. É Elis Navarro ligando para o meu celular. Atendo imediatamente. — Bom di
Recuperei-me do porre que tomei, e deu certo para viajarmos. Em algumas horas, estaremos em Austin. Quando chegamos, já tinha um motorista nos esperando, e a minha vontade era de sair para badalar, mas, como continuo me recuperando do último porre, amanhã tem mais coisas divertidas para fazer, inclusive rever alguns amigos. Yan me observa. — Por que me olha assim, Yan? — pergunto durante o caminho. — Estou pensando na reação quando a sua mãe souber que você está aqui! — Até eu queria ver. Dona Elis vai se arrepiar dos pés à cabeça. — Você foi tudo de ruim mesmo, Tarso? Me recuso a acreditar que você é tão temido por aqui. Sei que tem várias passagens pela polícia, mas eu não sinto que você seja assim. — Não sou um santo. Poucas pessoas conseguem enxergar a nossa alma, o nosso coração. Lembra de como nos conhecemos e viramos amigos? A gente só tinha sonhos, e não era dinheiro. É por isso que, até hoje, somos amigos. Bato levemente no seu ombro, e fomos para um hotel descansar. No
O bom de trabalhar nesse hospital é que não tenho tempo de pensar em mim, somente no próximo subo e desço nos elevadores resolvendo todo e qualquer problema burocrático daqui e das outras unidades depois da senhora Elis eu que respondo por tudo. Nunca sonhei em administrar tamanho hospital, mas com o tempo aprendi a amar e a entender que nem tudo na vida é como a gente quer e a minha realidade vem desde que eu sou criança. Vivo somente para ajudar os outros até o dia que Deus me permitir. Voltar para a casa sempre é maravilhoso, deito-me no sofá e estico as pernas e a campainha toca, bufo olho a hora no relógio e imagino que não possa ser Alicia uma hora dessas, pois ela está com o seu namorado, surpresa também não é, levantei com todo o sacrifício e ao abrir a porta deparo-me com Alicia aos prantos. — Minha irmã o que aconteceu porque está assim? — Pergunto aflita. — Castro terminou comigo? — Alicia fala chorando. — Mas isso não é tão ruim assim Alicia você é jovem, tem vi
Após ser preso tive direito ao menos um telefonema até porque no passado fui um visitante assíduo dessa delegacia e agora voltei, liguei imediatamente para Yan em plena madrugada quero ver se ele é o meu amigo é agora. O telefone chama, chama e enfim Yan atendeu. — Tarso, Alô? — Yan fala do outro lado da linha. — Estou preso Yan quero você aqui e agora. Ouvi só a sua respiração do outro lado da linha, e desligou o telefone e sem muita conversa alguns minutos foram necessários e ele finalmente chegou se identificando e ao ver-me ela põe a mão na cintura. — Você está aqui de propósito, não é? Yan pergunta. — Lógico que não Yan, aquela turma toda é para você defender pode pagar a fiança de todos. — Tarso, você é o homem mais louco que conheci na vida e o pior sem limites, sem rédeas. Sorriu debochando dele e Yan em plena madrugada começa soltando a turma, menos Kell porque a Ferrari é minha, na cela de frente para a dele Kell e eu discutimos devido à aposta e enfim chegamos
Passei um momento em choque após a senhora Elis exigir que me case com Tarso eu não estava acreditando levantei-me do sofá e fiquei em silêncio por alguns minutos e só assim a voz voltou. — A senhora está brincando, não é senhora Elis? é, eu e Tarso não temos nada a ver um com outro, não tem outra maneira. — Falo nervosa e a senhora Elis me interrompi. — Não tem Emília, o acordo foi feito anos atrás que um dia eu cobraria tudo o que investi em você e na Alicia e caso não aceite o que estou impondo, dê adeus ao seu cargo geral dos hospitais Navarro e Alicia, a sua residência em um dos melhores hospitais dessa cidade que você sabe muito bem que não há melhor do que o meu hospital. — Eu aceito, a senhora sabe da gratidão que tenho por apostar tão alto em mim e na Alicia e não serei ingrata a tal ponto, o que vou ter que fazer? Sabe que Tarso vai recusar o casamento como uma desconhecida. — Pergunto aflita. — Você é uma garota de ouro, Emília, você é meiga, linda, doce, educada, pa