Deito-me na cela, olhando a foto da Emília. Estou sem acreditar que ainda vou ter que passar a noite aqui, mas, enfim, aguardarei até amanhã. Yan não voltou mais para me dar alguma notícia, e acabei adormecendo.
No dia seguinte, acordei com o agente policial chamando.
— Acorda, playboy. Está solto. O seu advogado está esperando.
— Já era sem tempo. Estou louco para tomar um banho — falo, levantando-me.
Saio de cabeça erguida, e Yan já me esperava para conversar comigo. Pelo que vejo, parece que ele não dormiu bem também!
— Tarso, por favor, venha. Vamos conversar. Procurei a sua mãe. Ela quer que você case em dois dias, casamento tradicional, com tudo o que tem direito. E mais: ela quer o seu passaporte para ter a certeza de que não vai fugir e nem causar mais uma vergonha. A sua carteira de habilitação está suspensa, e não poderá se ausentar da cidade.
— Um verdadeiro prisioneiro. Quero muito ir para o hotel, tomar um banho e beber um café bem forte. Já que estou livre, quero ir