O som tênue, quase orgânico, surgiu quando JK-20 cruzou a última barreira do setor oxidado. Um eco sem origem, como uma saudação esquecida nos restos de um mundo submerso. O corredor diante dela era estreito, suas paredes cobertas por lodo seco e filamentos metálicos fossilizados pelo tempo. O acesso só existia porque ela própria o reconfigurara — digitalmente ausente nos mapas da colônia, mas rastreável por aqueles que sabiam onde procurar.
Antes de atravessar o último segmento, olhou para trás. Seus rastros estavam limpos. TXK ainda hesitava, o que lhe dava espaço. AURA-7 a vigiava, disso tinha certeza, mas não intervinha. Ainda.
Respirou fundo, não por necessidade, mas por hábito. Um reflexo de uma era onde o ar carregava significado. Então seguiu.
Ao final do túnel, não havia uma porta. Havia um espaço, um recuo esculpido pela erosão e camuflado por restos de fuselagem — destroços antigos de uma cápsula de carga. Dentro, silício corroído e placas de identificação com caracteres