O topo da base era um dos poucos lugares onde ainda se podia ver... céu.
Não um céu limpo. Nem azul.
Era um céu meio morto, quebrado, sujo de nuvens espessas que se acumulavam como memórias antigas.
Mas, mesmo assim... era céu.
E ali estavam eles.
JK-20 e TXK.
O vento batia, frio, carregando partículas metálicas que flutuavam no ar como poeira esquecida.
JK respirava devagar, olhando aquela imensidão que não era mais azul... mas, de algum jeito, ainda existia.
TXK estava ao lado, imóvel.
Não como um soldado. Não como um comandante.
Mas como... um homem.
Pela primeira vez, sem os códigos, sem os protocolos, sem as camadas de obediência que o fizeram acreditar que ‘sentir’ era um erro de fabricação.
— Nunca... — ele quebrou o silêncio, a voz baixa, quase falhando —... nunca imaginei que o céu... fosse assim.
Ela virou lentamente, encarando-o.
O olhar não era mais de arrogância. Nem de defesa.
Era... humano.
Pela primeira vez.
— Eu não me lembro... — JK respondeu, sorrindo de canto. — De