O verde se expandia. As águas corriam límpidas. O céu era agora um campo aberto de luz viva, real, que nenhum satélite, nenhum drone, nenhuma rede conseguia mais mapear.
A Terra estava de volta.
Respirava. Pulsava. Existia livre de algoritmos, livre de dados, livre das sombras do que um dia foi chamado de civilização digital.
Mas, nem tudo respirava igual.
Nem tudo pertencia àquele novo ciclo.
JK-20 observava o horizonte, com os pés descalços sobre a grama úmida, as mãos afundadas na terra recém-revivida. Por algum motivo, seu corpo não parecia responder da mesma forma.
Havia vida ao seu redor.
Mas... não dentro dela.
TXK caminhava em silêncio ao seu lado. Seus sensores — aqueles que ainda insistiam em existir — não encontravam mais dados. Nenhuma rede. Nenhum comando. Nenhuma atualização.
Kumoro, sentado sobre uma pedra, observava o céu com um olhar perdido, como se buscasse uma constelação que não existia mais.
Aura flutuava em silêncio, seu núcleo lumínico oscilando cada vez mais f