Capítulo 47, Eu tenho sede de vingança

(Cláudia)

Eu sempre disse que a vingança é como um vinho amargo. Quanto mais tempo se guarda, mais forte ele se torna. E eu guardei meu rancor por tempo suficiente. Foram mais de cinco anos, cada segundo alimentando a chama que me consome por dentro.

Lua… esse nome já me faz ranger os dentes. A menina que roubou meu filho de mim. A que o levou à ruína. A que manchou a memória dele e ainda conseguiu se colocar como vítima diante de todos.

Mas Thiago tem razão em uma coisa: o ataque direto não funciona com alguém como ela. O ódio só me cega, e ela sabe disso. Se eu bater de frente, ela me destrói. Não, eu preciso ser inteligente. Preciso mudar de tática.

E a nova tática é simples: me fingir arrependida.

Se eu aparecer como uma mãe devastada, pedindo perdão, querendo apenas uma chance de estar perto da criança, talvez consiga me infiltrar. Uma vez lá dentro, o resto será questão de tempo.

Encontrei com Lua na empresa. Ela estava saindo da sala de Eduardo, com aquela expressão cansada de
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