O cheiro de gasolina e sexo ainda impregnava a pele de Alonso quando a BMW preta atravessou os portões da Villa Morreti. Fiorela já devia estar lá—com sua história de violência forjada e lágrimas de crocodilo.
Ekatarina, ao seu lado, ajustava a faca na coxa com uma calma perturbadora.
— *Seu pai vai te perguntar onde você estava* — murmurou ela, os olhos verdes brilhando como vidro quebrado sob a luz do luar.
Alonso estacionou longe da entrada principal, entre as sombras.
— *E eu vou mentir.*
Ele puxou-a para um beijo rápido, brutal—marcando-a como se pudesse apagar o toque de Dmitri nela com seus próprios dentes. Ela respondeu com igual ferocidade, arranhando sua nuca até sangrar.
— *Encontre-me depois* — ela ordenou, desaparecendo entre os jardins.
A mansão estava em silêncio. Muito silêncio.
*Armadilha.*
Vittorio Morreti esperava na biblioteca, sentado como um rei em sua cadeira de couro, um copo de bourbon na mão. Fiorela, pálida e perfeita num vestido cor de vin