12

O relógio de bolso do falecido Don Moretti marcava 3:07 quando Elena pisou no palco destruído do Teatro Garibaldi – abandonado desde o incêndio de 1999. Suas botas esmagaram vidros de ampolas quebradas, o cheiro de medicamentos antigos misturando-se ao mofo.

— **Mostra-te!** — sua voz ecoou na plateia vazia, as mãos firmes na Beretta e no punhal siciliano.

O projetor enferrujado acendeu sozinho, iluminando o palco com imagens tremeluzentes:

1. **Sua filha** Sofia amarrada a uma cadeira

2. **Teresa** de máscara cirúrgica, segurando uma seringa

3. **Dante** fazendo cócegas no pescoço da criança com uma lâmina

— *"Sabe nadar agora, Elena?"* — a voz gravada de Teresa ecoou nos alto-falantes podres.

Elena atirou no projetor.

**A escuridão voltou.

Luzes estroboscópicas piscaram revelando labirintos de espelhos quebrados. Elena avançou com o punho ensanguentado – cada reflexo distorcido mostrava:

- **Versões alternativas** de si mesma (esposa, mãe, assassina)

- **Vittor
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App