O pirulito-detonação rolou no mármore do banco. Elena calculou:
- **4 segundos** até a explosão
- **15 metros** até Sofia
- **0 balas** que penetrariam o vidro à prova de balas
Vittorio agiu primeiro.
Seu terno Armani rasgou-se quando arremessou Elena contra a vitrine, **usando o próprio corpo como escudo humano**. O vidro blindado estilhaçou-se sob seu impacto, cortando-lhe a pele como papel.
— **Sofia!** — Elena gritou, engatinhando sobre cacos afiados.
O homem com rosto de Luca abaixou-se para acariciar os cabelos da criança.
— **Não se preocupe, madrasta. Adoro crianças...** — ergueu a pequena pelo colarinho — **...especialmente assadas.**
A última coisa que Elena viu antes da explosão foi **sua filha sendo jogada direto no caminho do fogo.**
O silêncio veio primeiro.
Depois os zumbidos.
Elena acordou **pendurada de cabeça para baixo** nos escombros do banco, o sangue escorrendo para seus cabelos.
- **Sofia** desaparecida
- **Vittorio** soterrado sob vi