Francine respirou fundo depois de guardar a pulseira na bolsa, como se finalmente tivesse tirado um peso do braço e também da alma.
Malu, que ainda estava meio aborrecida pelo rosto anestesiado, foi se soltando aos poucos.
Elas seguiram pelas lojas, compraram algumas coisinhas pequenas e pararam para um café rápido antes de ir embora.
Francine ainda sentia o incômodo fantasma da pulseira, como se a pele guardasse a lembrança da pressão no pulso. Tentava ignorar, mas não conseguia se livrar da sensação de estar sendo vigiada, mesmo com Natan longe dali.
Malu e Francine deixaram o café já com os ânimos mais leves, caminhando lado a lado em direção ao ponto de táxis.
— Pronto, distraímos a sua cabeça. Missão cumprida.
O sol já se inclinava no céu, tingindo as fachadas com um dourado que parecia abraçar o fim da tarde.
Quando entraram no taxi, Francine tomada pela empolgação, começou a falar com brilho nos olhos e gestos largos, como se suas palavras precisassem de espaço para ganhar for